Tiradentes: Herói da Liberdade, Semente da Consciência Nacional Por Anderson Miranda Especial para o Tribuna do Brasil Tiradentes com a fard...

Tiradentes: Herói da Liberdade, Semente da Consciência Nacional

Por Anderson Miranda

Especial para o Tribuna do Brasil

Tiradentes com a farda de Alferes da tropa de Minas | Patrono Cívico da Nação Brasileira.

Em cada abril que se renova, o Brasil se vê diante da memória de um homem que ousou sonhar com a liberdade mesmo diante da forca. Joaquim José da Silva Xavier, o Alferes Tiradentes, transcende sua própria biografia e se torna símbolo eterno da resistência ao jugo colonial, da busca pela justiça, e da paixão pela pátria.

No dia 21 de abril, o Brasil não apenas reverencia um nome da história; reverencia um espírito. O espírito de um homem que, como poucos, encarnou com tamanha pureza e coragem o ideal de liberdade. Um espírito que, mais do que combater a opressão, queria construir uma pátria soberana, justa e genuinamente brasileira.

É neste contexto de celebração cívica que se insere o belíssimo poema “O Descobrimento Afetivo do Brasil”, de Adison do Amaral, que, com a força de sua pena, reaviva o orgulho nacional ao falar de uma juventude que se levanta com ardor, valores e brilho próprio:

**NEOGERAÇÃO-BRASIL

APJ-GOBB : DESCOBERTA AFETIVA DO BRASIL!**

O descobrimento afetivo do Brasil
Por uma geração de ouro da nação
A vibrar intensamente em vasta amplidão
Como novo grito audaz, bravo e juvenil,
Anunciando um novo tempo patriótico
No coração das gentes, dos concidadãos,
Cultivam chamas dos brasis apoteóticos
De Caxias a Ruy, da pátria à vastidão;
É semente de luz que nasce em corações
Bons e limpos de jovens castos brasileiros
Que descobriram fartos tesouros aurígeros
E depressa protegê-los buscam co´elã,
De ânsias entreguistas dos ínferos clãs,
Porque auricintila já nos céus das nações;
— Adison do Amaral – 16/11/2023

Este poema é um sopro de esperança e vigor para a juventude brasileira, que precisa, mais do que nunca, reconhecer-se como herdeira de um legado de lutas e sonhos, como os de Tiradentes. Essa "descoberta afetiva do Brasil" é também um chamado à consciência patriótica, ao amor real pela pátria que vai além do hino e da bandeira, e se expressa na prática da cidadania e no combate diário contra as injustiças.

O autor, Adison do Amaral, nos relembra que há uma geração que pulsa com o mesmo ideal de liberdade que animou o coração do mártir da Inconfidência. Uma geração que renasce nos valores da APJ – Academia de Peritos Jovens do GOB, um projeto singular, gratuito e com forte enraizamento ético e espiritual, cujo cerimonial mais elevado reafirma a presença do Divino nas obras da Criação.

A história nos ensina que os grandes momentos de transformação nascem da coragem de poucos. Tiradentes foi um deles. Pagou com a vida o preço da ousadia de desejar um Brasil livre. Mas sua semente não se perdeu. Germinou nas páginas da história, nas veias do povo, e, hoje, floresce em corações jovens que, mesmo diante dos novos desafios do século XXI, ousam dizer:

"Se dez vidas tivesse, dez vidas eu daria."
— Tiradentes

Que essa frase não fique apenas nos livros. Que ecoe nas escolas, nas ruas, nas consciências. Que inspire líderes, mova multidões e reacenda a fé no Brasil possível – aquele pelo qual vale viver, lutar e, se preciso for, doar-se por inteiro.