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Europa articula pacote bilionário para segurança coletiva e apoio à Ucrânia

As autoridades europeias estão preparando um pacote financeiro bilionário para reforçar a segurança coletiva no continente e apoiar a  Ucrân...

As autoridades europeias estão preparando um pacote financeiro bilionário para reforçar a segurança coletiva no continente e apoiar a Ucrânia em meio ao prolongado conflito contra a Rússia. O plano, descrito como o maior esforço do tipo até o momento, foi confirmado pela ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, durante a Conferência de Segurança de Munique, realizada no último final de semana. As informações são da Newsweek.

A iniciativa surge em um momento de incerteza sobre o futuro da segurança europeia, especialmente diante das declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que sinalizou uma possível mudança na posição americana em relação à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Trump estaria em negociações com o presidente russo, Vladimir Putin, buscando um acordo para encerrar rapidamente a guerra na Ucrânia.

Soldados franceses em treino da Otan, março de 2024 (Foto: Otan/Flickr)
Investimento sem precedentes em defesa

Baerbock afirmou à reportagem que o novo pacote de segurança europeia é inédito em sua dimensão. O jornal alemão Berliner Zeitung informou que o valor pode chegar a aproximadamente 732 bilhões de dólares, embora essa cifra não constasse na reportagem original da Bloomberg.

“Assim como aconteceu com o euro ou com a crise do coronavírus, agora estamos estruturando um pacote financeiro para garantir a segurança da Europa. Ele será implementado em breve”, declarou Baerbock.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, explicou que o plano inclui medidas para acelerar o treinamento militar, o fornecimento de armamentos e o fortalecimento das garantias de segurança dos aliados europeus à Ucrânia. Segundo a Bloomberg, detalhes sobre os gastos deverão ser divulgados após as eleições na Alemanha, marcadas para 23 de fevereiro.

Preocupação com papel dos EUA na segurança europeia

Enquanto os países da aliança atlântica reforçam suas estratégias de defesa, a posição dos Estados Unidos gera preocupação entre os aliados europeus. Trump tem defendido que os países do bloco assumam maior responsabilidade pela própria segurança e aumentem seus gastos militares para 5% do PIB.

“O consenso geral era que os Estados Unidos não vão mais bancar a segurança da Otan”, disse o deputado republicano Michael McCaul, do Texas, à Bloomberg. “Nossos aliados europeus entendem que chegou o momento de se responsabilizarem por sua defesa.”

A ministra da Defesa da Lituânia, Dovile Sakaliene, afirmou à Bloomberg Television que a percepção de que a segurança da Europa dependerá mais de seus próprios esforços do que da proteção americana representa uma mudança significativa na geopolítica do continente.

“Precisamos investir rapidamente e em larga escala na defesa. Centenas de bilhões de dólares precisam ser aplicados sem demora”, afirmou Sakaliene. “Todos nós teremos que agir com rapidez, incluindo a Alemanha.”

Possível retirada de tropas americanas do Báltico

As preocupações sobre o comprometimento dos EUA com a segurança europeia cresceram após o Financial Times informar que Trump estaria disposto a atender exigências de Putin para retirar tropas americanas de países que integravam a União Soviética, incluindo os bálticos.

“Autoridades europeias acreditam que Trump pode concordar em remover tropas americanas do Báltico e, possivelmente, de outras regiões mais ao oeste, deixando a União Europeia vulnerável a um exército russo que a Otan alerta estar se preparando para um conflito maior além da Ucrânia”, publicou o jornal.

O futuro da guerra na Ucrânia

Enquanto os europeus reforçam suas estratégias de defesa, Rússia e EUA estão em negociações na Arábia Saudita para discutir o conflito ucraniano, sem a presença de representantes de Kiev. O governo ucraniano manifestou preocupação com a possibilidade de um acordo que possa comprometer suas aspirações de ingressar na Otan e resultar na perda definitiva de territórios atualmente ocupados por forças russas.

Analistas alertam que uma eventual concessão às exigências de Moscou poderia consolidar as ambições russas na região e aumentar os riscos para a estabilidade da Europa a longo prazo.


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