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Destaque TOPO - Campanha CLDF - DENGUE

CLDF debate ações urgentes com o GDF para conter avanço da dengue nesta terça(12)

O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de ...

O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38º graus e manchas avermelhadas pelo corpo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Audiência pública mobiliza governo e especialistas para discutir estratégias preventivas no combate à dengue


Em meio a uma escalada de casos de dengue no Distrito Federal, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) se prepara para cobrar providências do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate à doença, que assola a região com preocupantes índices de infecção. Com uma audiência pública marcada para a próxima terça-feira (12), às 10h, o debate busca fortalecer as estratégias de prevenção e controle da dengue no DF, que já registra um dos mais altos índices de casos de dengue no país, com cerca de 8,7 mil infecções por 100 mil habitantes.

O encontro, liderado pelo deputado distrital João Cardoso, terá como objetivo a mobilização conjunta de autoridades, especialistas e sociedade civil para discutir medidas eficazes de combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti, especialmente com a chegada da temporada de chuvas, quando o risco de proliferação aumenta.

A audiência pública é de autoria do deputado João Cardoso - Vinícius Vicente/Agência CLDF


Cardoso alerta que o Brasil atravessa o pior ano da história em relação à dengue, destacando a gravidade da situação no DF. "Prevenir epidemias de dengue é uma tarefa coletiva, que envolve políticas públicas eficazes e a conscientização de cada cidadão", afirma o parlamentar.

As discussões incluirão a participação de autoridades da saúde e especialistas como o epidemiologista Divino Valero Martins e a mestre em Medicina de Família e Comunidade pela Fiocruz, Fabiana Fonseca, ampliando a troca de experiências para que a população do DF esteja mais protegida e bem informada no enfrentamento à dengue.

A audiência pública será um momento determinante para discutir a eficácia dessas políticas e ouvir sugestões da comunidade e dos profissionais de saúde, visando aprimorar o plano de combate à dengue. O evento será transmitido ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube.

800 novos agentes de saúde reforçarão ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Na linha de frente do combate, o GDF anunciou a nomeação de 800 novos agentes de saúde e de vigilância ambiental, essenciais para intensificar as ações preventivas. Sancionada recentemente, a medida permitirá que 400 agentes Comunitários de Saúde (ACS) e 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) estejam em atividade a partir de dezembro.

Os novos agentes devem iniciar as atividades no início de dezembro. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Esses profissionais terão um papel central nas campanhas de conscientização, identificando e eliminando focos do mosquito em áreas residenciais e fornecendo apoio a pacientes em situação de vulnerabilidade. A Secretaria de Saúde destaca que essa iniciativa representará um reforço significativo para o combate às arboviroses, especialmente a dengue, integrando esforços comunitários e ampliando as visitas domiciliares nos cerca de 1,5 milhão de residências do DF.

Com mais de R$ 314 milhões destinados a essas ações até 2026, o GDF enfatiza que a ampliação das atividades de campo dos agentes de saúde visa não só o atendimento aos infectados, mas a contenção de focos do mosquito, impedindo novos casos. Em paralelo, ações como o manejo ambiental, a eliminação de possíveis criadouros e campanhas de conscientização estão sendo intensificadas para enfrentar o desafio da dengue no DF.

População é orientada a identificar sintomas e buscar atendimento adequado

Especialistas ressaltam que a população também precisa participar ativamente da prevenção. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo de França, é importante que as pessoas reconheçam os sintomas leves da doença, como febre, dores no corpo e náuseas, buscando imediatamente as unidades básicas de saúde (UBS) para diagnóstico e tratamento. Em casos de sintomas graves, como dores intensas no abdômen ou sangramentos, a orientação é procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde o atendimento é especializado.

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