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Geração de empregos no setor de bares e restaurantes cresce, mas falta de mão de obra qualificada preocupa

  Pesquisa da Abrasel mostrou que 89% dos empresários consideram difícil ou muito difícil contratar profissionais para atuarem nos estabelec...


 Pesquisa da Abrasel mostrou que 89% dos empresários consideram difícil ou muito difícil contratar profissionais para atuarem nos estabelecimentos 


O segundo semestre de 2024 traz perspectivas animadoras para o setor de bares e restaurantes no Brasil. Com a expectativa de crescimento na demanda, impulsionada principalmente pela alta na temperatura, pagamento do 13º salário e festas de fim de ano, muitos empresários estão planejando aumentar suas equipes para atender ao movimento. Segundo uma pesquisa recente da Abrasel, 29% dos entrevistados indicaram a intenção de contratar mais funcionários até o final do ano. 


No entanto, esse otimismo é confrontado por um grande desafio: a dificuldade em encontrar profissionais qualificados. A pesquisa revela que, embora exista uma demanda por novos colaboradores, 89% dos empresários consideram difícil ou muito difícil preencher as vagas com candidatos preparados. Essa dificuldade pode dificultar o crescimento do setor, limitando a capacidade de expansão e inovação das empresas. 


Cargos com maior dificuldade de contratação 


A pesquisa destaca que os cargos especializados são os mais difíceis de preencher. Entre eles, sushiman e churrasqueiro apresentam a maior dificuldade de contratação, com 94% dos empresários relatando problemas para encontrar profissionais adequados. Outros cargos desafiadores incluem cozinheiros chefes (93%), gerentes (90%) e cozinheiros (88%). 


Além da falta de qualificação, 25% dos empresários enfrentam um outro problema significativo: a baixa quantidade de interessados nas vagas oferecidas. Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, essa combinação de fatores agrava o cenário, tornando o processo de contratação ainda mais complexo. 


"Há uma lacuna clara entre a oferta de mão de obra e as necessidades do setor. Embora o salário médio no segmento seja de R$ 2.130, cerca de 50% acima do salário-mínimo, o valor ainda é pouco competitivo. Por isso, precisamos de estratégias capazes de atrair profissionais e oferecer a qualificação necessária para que eles possam atender às expectativas e contribuir de forma eficaz para o crescimento dos negócios", afirma. 


Estratégias para retenção e ampliação das equipes 


Em meio a essas dificuldades, o estudo revela as principais ações que os empresários estão adotando para aumentar suas equipes. A premiação por desempenho surge como a principal estratégia, citada por 50% dos empresários. Oferecer cursos e treinamentos (33%) e benefícios adicionais (26%) também são apontados como métodos para atrair e reter talentos. 


Paulo Solmucci ainda destaca que, em um cenário de alta competitividade, investir na qualificação e na retenção dos funcionários é essencial para garantir o sucesso a longo prazo. 


"O futuro do setor não está apenas na criação de novas vagas, mas também na capacidade de atrair e reter profissionais qualificados que atendam às demandas do mercado. Além disso, é fundamental investir em formas inovadoras de aumentar a eficiência operacional, como a introdução de automação e uso de inteligência artificial. Essas ferramentas têm se mostrado promissoras para ajudar as empresas a expandirem suas operações sem comprometer a qualidade e a eficiência dos serviços prestados”, conclui. 


Ganho de produtividade com a inteligência artificial


Com o crescimento das demandas e a escassez de mão de obra qualificada, a inteligência artificial surge como uma alternativa para o setor de bares e restaurantes. Thiago Falcão, fundador da rede One Sushi e consultor de empresas do setor alimentício, acredita que a IA pode contribuir significativamente para enfrentar o desafio da falta de profissionais qualificados.


“Embora treinar e oferecer benefícios aos colaboradores seja essencial, precisamos reconhecer que a escassez de profissionais capacitados é uma realidade e, portanto, é necessário buscar soluções. No segmento de delivery, por exemplo, a IA pode otimizar dois pilares essenciais: o atendimento ao cliente via WhatsApp e a gestão das entregas”, afirma.


Falcão destaca que, no atendimento via WhatsApp, a utilização de robôs permite respostas rápidas e humanizadas. Já na gestão de entregas, a IA permite uma roteirização eficiente, agilizando o processo de entrega sem a necessidade de supervisão humana. “Em um dos meus negócios, conseguimos duplicar o número de entregas diárias após implementar essa tecnologia, mostrando que a IA pode realmente transformar a operação e superar parte dos desafios impostos pela falta de mão de obra qualificada”, explica.


Além disso, a IA e a automação têm se mostrado eficientes no atendimento. Segundo o consultor e empresário, sistemas como totens de autoatendimento e tablets nas mesas ajudam a aliviar a carga de trabalho dos atendentes. “Clientes têm uma experiência mais rica ao visualizar fotos e descrições detalhadas dos pratos, o que melhora a qualidade do atendimento e reflete positivamente nas avaliações do negócio”, conclui Falcão.

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