A cibersegurança emergiu como um dos temas mais críticos para a economia global, e o Brasil não é uma exceção. À medida que a transformaçã...
A cibersegurança emergiu como um dos temas mais críticos para a economia global, e o Brasil não é uma exceção. À medida que a transformação digital avança, as ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas e frequentes, desafiando empresas, governos e indivíduos.
Por Christian Tadeu – Presidente da Federação Assespro
A Federação Assespro, entidade que representa as empresas de tecnologia da informação no Brasil, tem se debruçado sobre esse cenário para entender e enfrentar os desafios específicos do nosso país.
O Brasil tem visto um aumento significativo no número de ataques cibernéticos, com o ransomware e o phishing sendo as técnicas mais comuns utilizadas pelos criminosos. Segundo dados da Federação, em 2023, houve um aumento de 45% nos incidentes de segurança cibernética reportados por empresas brasileiras em comparação ao ano anterior. Este crescimento é atribuído à crescente digitalização dos negócios e ao aumento do trabalho remoto, que ampliaram a superfície de ataque para os criminosos cibernéticos.
Embora o Brasil tenha avançado com a promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ainda existem lacunas significativas na legislação específica para cibersegurança. A organização tem atuado junto ao governo e outras entidades para promover uma regulação mais robusta e específica que aborde as nuances do cibercrime e proteja adequadamente as empresas e os cidadãos brasileiros.
Outro desafio crítico é a falta de profissionais qualificados em cibersegurança. A demanda por especialistas na área supera em muito a oferta, criando um gargalo que compromete a capacidade das empresas de se protegerem adequadamente. A associação tem promovido iniciativas de capacitação e parcerias com instituições de ensino para tentar mitigar essa escassez, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
A inovação é a chave para a evolução econômica, mas ela deve ser acompanhada de segurança robusta. A entidade defende que a cibersegurança deve ser um pilar central nas estratégias de inovação das empresas. Isso inclui desde a adoção de tecnologias emergentes como inteligência artificial e blockchain para melhorar a segurança, até a criação de uma cultura organizacional que priorize a proteção de dados e a privacidade.
A cibersegurança é um desafio global que requer cooperação internacional. A associação tem buscado parcerias com organizações de outros países para trocar conhecimentos, tecnologias e melhores práticas. Este intercâmbio é crucial para enfrentar ameaças que não conhecem fronteiras e para fortalecer a defesa cibernética do Brasil.
Como representante das empresas de TI no Brasil, a Federação desempenha um papel vital na defesa e promoção da cibersegurança. A entidade atua em diversas frentes, incluindo advocacy para melhores políticas públicas, promoção de capacitação profissional, incentivo à inovação segura e fomento à cooperação internacional.
A associação está comprometida em apoiar as empresas brasileiras na construção de um ambiente digital seguro e resiliente. Reconhecemos que a cibersegurança é um desafio complexo e em constante evolução, mas estamos determinados a enfrentar essa batalha com determinação e colaboração.
Os desafios da cibersegurança no Brasil são numerosos e complexos, mas com uma abordagem coordenada e colaborativa, é possível construir um ambiente digital mais seguro. A entidade continuará a liderar esforços para enfrentar essas ameaças e proteger os interesses das empresas de tecnologia e da sociedade como um todo.
Para mais informações sobre as iniciativas da Federação em cibersegurança, visite nosso site www.assespro.org.br
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