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Julho é o mês de combate ao câncer de bexiga

No mês de julho, a conscientização sobre o câncer de bexiga ganha destaque, buscando alertar a população sobre essa doença que afeta milhare...



No mês de julho, a conscientização sobre o câncer de bexiga ganha destaque, buscando alertar a população sobre essa doença que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. A médica Juliana Adorno Rosa destaca a importância da identificação precoce e da prevenção dessa doença. "A detecção precoce do câncer de bexiga é crucial para o sucesso no tratamento. É fundamental que as pessoas estejam atentas aos sinais de alerta sendo que o principal sintoma é o aparecimento de sangue na urina sem dor ao urinar. Alterações na frequência urinária e dor na região pélvica podem ser sintomas indiretos da neoplasia vesical. Ao perceber qualquer um desses sintomas, é essencial buscar um médico especialista imediatamente para realizar exames e obter um diagnóstico preciso", alerta.

No que diz respeito à prevenção, algumas medidas devem ser adotadas. "Evitar o tabagismo é primordial, pois o fumo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga. Além disso, uma alimentação equilibrada, sem corantes (grupo das anilinas), rica em frutas, vegetais e fibras, bem como a ingestão adequada de água diariamente, contribuem para a saúde do sistema urinário e podem ajudar na prevenção dessa doença", explica a urologista.

A médica também enfatiza a importância de evitar a exposição a substâncias químicas nocivas. Profissionais que lidam com produtos químicos industriais/petroquímicos e agentes carcinogênicos devem utilizar equipamentos de proteção individual adequados para minimizar os riscos. "É fundamental que as empresas promovam um ambiente de trabalho seguro e conscientizem seus funcionários sobre os perigos dessas substâncias".

O mês de julho é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e identificação precoce do câncer de bexiga. De acordo com a médica, conhecendo os sintomas e adotando medidas preventivas, podemos reduzir significativamente a incidência dessa doença e melhorar os resultados dos tratamentos. "A informação é uma arma poderosa na luta contra o câncer de bexiga, e todos devemos estar engajados nessa causa", defende.

Perguntas e respostas

Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga?

Alguns dos principais fatores de risco para o câncer de bexiga incluem o tabagismo, exposição a substâncias químicas nocivas, como agentes carcinogênicos presentes em certos ambientes de trabalho, histórico familiar da doença, infecções recorrentes do trato urinário e idade avançada.

Quais são os sintomas mais comuns do câncer de bexiga?

O sintoma mais comum do câncer de bexiga é a hematúria indolor, isto é, a presença de sangue na urina desacompanhada de dor.

Como é feito o diagnóstico do câncer de bexiga?

O diagnóstico do câncer de bexiga geralmente envolve uma combinação de exames e procedimentos, como análise de sintomas e histórico médico, exame físico, exames de imagem (como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e exames específicos, como a citologia urinária e a cistoscopia (que permite visualizar o interior da bexiga).

Qual é o tratamento mais comum para o câncer de bexiga?

O tratamento para o câncer de bexiga depende do estágio e da extensão da doença, mas geralmente envolve uma combinação de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A cirurgia para remover o tumor e, em alguns casos, a bexiga, é comumente realizada. A radioterapia e a quimioterapia podem ser usadas antes ou após a cirurgia, enquanto a imunoterapia estimula o sistema imunológico a combater as células cancerígenas.

Existe alguma forma de prevenção do câncer de bexiga?

Embora não seja possível prevenir totalmente o câncer de bexiga, é possível reduzir os fatores de risco e adotar medidas preventivas. Parar de fumar, evitar a exposição a substâncias químicas nocivas, manter uma alimentação saudável e equilibrada, beber bastante água, e buscar um acompanhamento médico regular para detecção precoce são medidas importantes para reduzir o risco de desenvolver a doença.

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