Visita ao local da nova unidade de recebimento de entulho (URE) - Foto Adasa / Divulgação Planejamento de longo prazo e modelo circular de r...
Visita ao local da nova unidade de recebimento de entulho (URE) - Foto Adasa / Divulgação |
Planejamento de longo prazo e modelo circular de resíduos
Na manhã desta sexta-feira (21/06), a Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) visitaram o local onde será construída a nova Unidade de Recebimento de Entulho (URE) do Distrito Federal, um passo em direção ao desenvolvimento cada vez mais sustentável da capital.
A superintendente de resíduos sólidos da Adasa, Elen Dania, destacou que a atual URE, localizada na Estrutural, tem um tempo de vida útil que se encerra em 2027 e para garantir a continuidade do serviço, é necessário planejar e construir uma nova unidade de recebimento de resíduos de entulho e materiais volumosos, principalmente os provenientes da construção civil.
“O local escolhido para a construção da nova URE tem aproximadamente 60 hectares e é ideal para a construção de um espaço moderno e planejado, com capacidade ampla de processamento, especialmente em relação à reciclagem de resíduos. Isso permitirá um índice maior de aproveitamento, valorização e redução do aterramento desses insumos, produzindo mais materiais agregados e reciclados que podem ser usados em áreas da construção civil”, explicou a superintendente.
De acordo com Sílvio Vieira, diretor-presidente do SLU, a nova URE tem uma importância muito grande para Brasília. "A URE da Estrutural recebe cerca de 6 mil toneladas de resíduos da Construção Civil todos os dias. A transferência desse material para uma área planejada e organizada, onde 96% do resíduo será aproveitado, é uma vitória significativa para a Brasília e o Governo Federal”, destacou.
Para o diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, este é um projeto estratégico de longo prazo. “Nosso objetivo é criar uma área planejada especificamente para o recebimento de resíduos pelos próximos 50 anos. Em outras palavras, queremos transformar essa questão ambiental delicada em um projeto estratégico duradouro. A longevidade do aterro está, portanto, ligada à nossa capacidade de reaproveitamento desses resíduos”, arrematou.
Por isso, a nova URE será uma unidade concebida com um modelo circular de resíduos, contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável e eficiente no manejo de resíduos no Distrito Federal.
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