MDIC Cria Grupo de Trabalho com Fiesp, CNI e Mais para Metas Ambiciosas de Descarbonização O MDIC lançou o Grupo de Trabalho do Plano Setori...
MDIC Cria Grupo de Trabalho com Fiesp, CNI e Mais para Metas Ambiciosas de Descarbonização
O MDIC lançou o Grupo de Trabalho do Plano Setorial de Mitigação de Gases de Efeito Estufa, reunindo gigantes da indústria como Fiesp e CNI. Juntos, eles vão definir metas para reduzir emissões e cumprir o Acordo de Paris. O plano será entregue ao Ministério do Meio Ambiente até novembro e publicado em 2025, apontando o caminho para a neutralidade climática.
Grupo terá participação de representantes do setor privado - Marcos Peron / Agência Petrobras |
Por MDIC
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) instala nesta sexta-feira (17) o Grupo de Trabalho do Plano Setorial de Mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE) – Setor Indústria, durante reunião do Comitê Técnico da Indústria de Baixo Carbono (CTIBC).
Coordenado pela Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV), o GT irá debater e ajudar as estabelecer as metas de descarbonização da indústria no contexto dos compromissos firmados pelo Brasil no Acordo de Paris .
Com o objetivo de construir um plano que seja aplicável pelo setor privado, o GT conta com a presença da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e das Federações das Indústrias dos Estados de São Paulo (Fiesp) e Minas Gerais (Fiemg), além de representantes dos seis setores industriais que mais emitem: cimento, papel e celulose, alumínio, aço, química e vidro. Atualmente, a indústria é responsável pela emissão de 6% do total de GEEs emitidos pelo Brasil, deste valor, 85% são disseminados pelos setores que participam do GT.
Os resultados do GT serão apresentados ao Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), órgão responsável pela criação do Plano Clima, até novembro. O documento orientador para que o Brasil mantenha o ritmo de redução do desmatamento e para a transição para a economia de baixo carbono rumo à neutralidade climática deve ser publicado em 2025 pelo MMA.
Eólicas
Na reunião do CTIBC também será instalado de um GT sobre energia eólica no Brasil, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento industrial desse setor.
A energia eólica é segunda maior fonte de energia renovável para a matriz elétrica nacional, auxiliando com 14,8% do total, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), o setor possui 31,1 GW de capacidade instalada em operação comercial e teste, com 11.183 aerogeradores em operação em 12 estados, sendo responsável por mais de US$ 48 milhões em investimentos entre 2012 a 2023.
“O GT é um instrumento indispensável para entender o atual contexto do setor no Brasil e construir propostas para promover um novo ciclo de desenvolvimento desse segmento com menor pegada de carbono”, afirma Rodrigo Rollemberg, secretário da SEV/MDIC.
Plano Clima Adaptação
O MDIC trabalha desde abril deste ano no Plano Clima Adaptação – Setor Indústria. O documento reunirá diretrizes de enfrentamento à mudança climática para os setores. O GT tem a função de analisar os cenários de mudanças climática e como eles irão afetar os setores produtivos industriais, além de apontar ações, programas e medidas específicas para minimizar os efeitos no suprimento da indústria.
O grupo também irá mapear riscos e identificar as cadeias produtivas mais vulneráveis, apontando possíveis soluções e meios de financiamento. Além disso, indicará metas de adaptação até 2030 e apontará as diretrizes para 2035 e 2050.
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