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Mandado de Prisão para Netanyahu Agita a Política Internacional

Pedido do TPI provoca reações apaixonadas e polariza a comunidade global O Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitou um mandado de prisão...

Pedido do TPI provoca reações apaixonadas e polariza a comunidade global


O Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitou um mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, seu ministro da Defesa Yoav Gallant, e três líderes do Hamas, gerando uma onda de reações globais. Enquanto França e Espanha expressaram apoio ao TPI, Estados Unidos e Reino Unido criticaram a decisão, e Israel rejeitou categoricamente a comparação com o Hamas.


Promotor do TPI (Tribunal Internacional Penal) solicitando mandados de prisão contra autoridades israelenses e líderes do Hamas | Foto: X - pic.twitter.com/Biri0qR8y1

O pedido, feito pelo procurador do TPI, Karim Khan, nesta segunda-feira (20), rapidamente dividiu a comunidade internacional. A França e a Espanha manifestaram seu apoio ao TPI e à sua independência. "A França apoia o Tribunal Penal Internacional, sua independência e a luta contra a impunidade", declarou o Ministério francês dos Negócios Estrangeiros. A diplomacia francesa condenou os ataques do Hamas e também destacou a necessidade de Israel cumprir o Direito Humanitário Internacional.

Por outro lado, os Estados Unidos repudiaram a decisão. O presidente Joe Biden classificou a ação como "ultrajante e vergonhosa", defendendo que não há comparação entre Israel e o Hamas. O secretário de Estado Antony Blinken argumentou que a medida poderia prejudicar os esforços de cessar-fogo e ajuda humanitária.

O Reino Unido também expressou críticas, afirmando que os mandados de captura não contribuiriam para uma solução pacífica ou para a liberação de reféns em Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considerou a decisão do TPI "absurda" e recusou a comparação com o Hamas, chamando-a de "nojenta".

Enquanto isso, a União Europeia, através do chefe da diplomacia Josep Borrell, lembrou que as decisões do TPI devem ser cumpridas pelos estados que ratificaram seus estatutos, reafirmando o papel do tribunal em julgar crimes graves de direito internacional.

Fonte: Agência Brasil


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