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Custo da Construção Civil tem leve alta em março, mas mão de obra registra queda

Índice Nacional da Construção Civil apresenta variação de 0,07% no mês O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) teve uma leve alta em ...

Índice Nacional da Construção Civil apresenta variação de 0,07% no mês


O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) teve uma leve alta em março, mas a participação da parcela da mão de obra registrou queda, segundo dados divulgados pelo IBGE.


Participação da parcela da mão de obra registra queda de -0,02% em março. - Foto: Helena Pontes

Agência Gov | Via IBGE

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,07% em março. A taxa é 0,08 ponto percentual menor do que o índice registrado em fevereiro (0,15%). Com isso, o acumulado do Sinapi nos últimos 12 meses é de 2,36%, abaixo dos 2,50% verificados nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice de março de 2023 foi de 0,20%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A participação da parcela da mão de obra em março registrou queda, com uma variação negativa de 0,02%, próximo da estabilidade. Na comparação com fevereiro, ficou 0,15 ponto percentual abaixo. Já em relação à taxa de março de 2023, foi 0,42 ponto percentual menor”, afirma Augusto Oliveira, gerente do Sinapi.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, apresentou aumento em relação a fevereiro, quando foi de R$ 1.728,11, e chegou a R$ 1.729,25 em março, dos quais R$ 1.006,19 foram relativos aos materiais e R$ 723,06 à mão de obra.

Com o fim do primeiro trimestre do ano, o acumulado em 2024 ficou em 0,44% na parcela dos materiais e 0,38% na parcela de mão de obra. Os acumulados em 12 meses, por sua vez, foram de 0,36% (materiais) e 5,30% (mão de obra).

Regiões Norte e Sudeste têm as maiores altas, e Rio Grande do Norte se destaca entre as unidades da federação

As regiões Norte e Sudeste registraram as maiores variações mensais em março, ambas com 0,13%. Na sequência aparece o Nordeste (0,11%). Seis dos sete estados do Norte tiveram altas, enquanto no Sudeste, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentaram taxas positivas. Por outro lado, as regiões Sul (-0,01%) e Centro-Oeste (-0,27%) mostraram taxas negativas.

O Rio Grande do Norte (1,03%) foi o estado que registrou a maior taxa em março, decorrente do reajuste observado nas categorias profissionais.

Mais sobre o Sinapi


O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.

As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

Consulte os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil no Sidra. A próxima divulgação do Sinapi, referente ao mês de abril, será no dia 10 de maio.

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