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"Ministro Flávio Dino Estreia no STF com Voto Favorável à Regulação de Motoristas de Aplicativo"

 "Decisão no Plenário Virtual do Supremo Sinaliza Mudanças na Relação de Trabalho com Plataformas" O ministro Flávio Dino, em sua ...

 "Decisão no Plenário Virtual do Supremo Sinaliza Mudanças na Relação de Trabalho com Plataformas"


O ministro Flávio Dino, em sua primeira intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF), se posiciona a favor da unificação nacional do entendimento sobre o vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e a plataforma Uber. Com o placar de 2 a 0, o STF encaminha o julgamento, que ocorre no plenário virtual e será concluído em 1° de março. Este debate tem amplas repercussões sobre a regulamentação do trabalho nesse setor em todo o país, em um cenário onde a jurisprudência atual apresenta divergências significativas.



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino proferiu nesta segunda-feira (26) o primeiro voto na Corte após a posse no cargo, ocorrida na semana passada. Em sua primeira manifestação no STF, Dino se manifestou a favor da unificação nacional do entendimento sobre o vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e a plataforma Uber.

Com o voto de Dino, o Supremo tem placar de 2 votos a 0 a favor do reconhecimento da chamada repercussão geral, mecanismo que obriga todo o Judiciário a seguir o entendimento do STF após o julgamento de uma causa. O julgamento ocorre no plenário virtual e será encerrado no dia 1° de março.

Após decidir sobre o reconhecimento da repercussão geral, o Supremo vai marcar novo julgamento para decidir definitivamente sobre a validade do vínculo de emprego dos motoristas com os aplicativos.
Atualmente, grande parte das decisões da Justiça do Trabalho reconhecem vínculo empregatício, mas o Supremo possui decisões contrárias. Em dezembro do ano passado, a Primeira Turma da Corte entendeu que não há vínculo com as plataformas. O mesmo entendimento já foi tomado pelo plenário em decisões válidas para casos concretos.

De acordo com o voto proferido pelo relator da questão, ministro Edson Fachin, é necessária uma decisão definitiva do Supremo sobre a uberização. No posicionamento divulgado na semana passada, cerca de 10 mil ações no país tratam do tema.

"As disparidades de posicionamentos, ao invés de proporcionar segurança e orientação, agravam as incertezas e dificultam a construção de um arcabouço jurídico estável e capaz de oferecer diretrizes unívocas para as cidadãs e cidadãos brasileiros”, afirmou o ministro.

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