Com a gestão da rodoviária pelo governo, as soluções para as questões sociais são mais demoradas, e as obras passam por tramitação mais lent...
Com a gestão da rodoviária pelo governo, as soluções para as questões sociais são mais demoradas, e as obras passam por tramitação mais lenta devido à necessidade de contratos específicos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília |
Projeto de concessão está em debate na CLDF e prevê modernizações, mas trabalhadores temem pela permanência de seus empregos
O futuro da Rodoviária do Plano Piloto, inaugurada em 12 de dezembro de 1960, está em jogo. Após mais de seis décadas sob administração do Governo do Distrito Federal (GDF), o ponto de encontro de 650 mil pessoas que transitam diariamente na capital pode passar para a gestão da iniciativa privada.
A proposta do Executivo local é conceder a reforma, recuperação, ampliação, gestão, operação e exploração do complexo pelo período de 20 anos à empresa vencedora da licitação. O projeto prevê modernizações na estrutura e no funcionamento do espaço.
O governo argumenta que a gestão privada trará mais eficiência, dinamismo e segurança aos usuários da rodoviária. As melhorias prometidas incluem a modernização das instalações, reorganização das lojas, reforma das plataformas de embarque e desembarque e criação de um terminal para o BRT (ônibus rápido).
Por outro lado, permissionários e trabalhadores do local temem pela permanência de seus empregos caso a iniciativa privada assuma o controle. Atualmente, lojistas possuem permissão de uso gratuita concedida pelo GDF. Com a concessão, passariam a pagar taxas cobradas pela concessionária.
Com a presença de manifestantes contrários à proposta na galeria do plenário, vários deputados se pronunciaram na tribuna da Casa. Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF |
A proposta gerou intensos debates entre parlamentares contrários e favoráveis durante sessão da Câmara Legislativa (CLDF) nesta terça-feira (12). O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça no último dia 5 e agora está nas mãos dos distritais.
De acordo com o governo, a concessão não trará custos extras aos usuários do transporte público ou impedirá o livre acesso de pessoas à rodoviária.
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