Defesa Civil informa que está no local mapeando a situação A Defesa Civil de Maceió informou que a mina n°18, que era operada pela minerador...
Defesa Civil informa que está no local mapeando a situação
A Defesa Civil de Maceió informou que a mina n°18, que era operada pela mineradora Braskem, se rompeu neste domingo (10). Segundo o órgão, o rompimento ocorreu por volta das 13h15, na Lagoa Mundaú, localizada no bairro do Mutange.
Por Agência Brasil - EBC
Técnicos do órgão estão no local neste momento em busca de novas informações. Toda a região está desocupada e não há risco para a população, segundo a Defesa Civil.
O prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas, JHC, divulgou o momento em que a mina se rompe, provocando um redemoinho nas águas da lagoa. Ele informou que sobrevoará a região.
O desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema em jazidas no subsolo, ao longo de décadas, pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química.
Falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo. Ao menos três bairros da capital alagoana tiveram que ser completamente evacuados em 2020, por causa de tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis.
Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso tem mobilizado autoridades, com afundamento do solo acumulado de mais de 2 metros. Assista ao vídeo no X:
Às 13h15 de hoje, a mina 18 sofreu um rompimento, no trecho da lagoa próximo ao Mutange. Estarei em instantes sobrevoando a área com os nossos técnicos. A Defesa Civil de Maceió ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas.… pic.twitter.com/7sCZmYsRFB
— JHC (@jhcdopovo) December 10, 2023
O incidente foi desencadeado pela exploração de sal-gema em jazidas subterrâneas ao longo de décadas pela Braskem, causando instabilidade no solo. Em 2020, devido a tremores de terra decorrentes de graves falhas no processo de mineração, pelo menos três bairros da capital alagoana precisaram ser completamente evacuados.
Nas últimas semanas, autoridades têm sido mobilizadas devido ao risco iminente de colapso, evidenciado pelo afundamento do solo que passou de 2 metros. O sal-gema, utilizado na indústria química, revela-se como o pivô desse desastre ambiental.
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