Com Irã, China e Cuba na linha de frente dos direitos humanos, ONU mostra preocupação com ‘crimes de guerra’ de Israel Nações Unidas repudia...
Com Irã, China e Cuba na linha de frente dos direitos humanos, ONU mostra preocupação com ‘crimes de guerra’ de Israel
Nações Unidas repudiam a contraofensiva israelense em Gaza
Mais de 12 mil alvos do Hamas sofreram bombardeios israelenses | Foto: Reprodução/IDF/Twitter/X
A resposta israelense aos ataques do Hamas, que culminou em uma contraofensiva massiva na Faixa de Gaza, foi recebida com condenação pelo Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a ONU, a magnitude do contra-ataque e o grande número de alvos bombardeados sinalizam potenciais “crimes de guerra”.
Este repúdio vem à tona enquanto a ONU realiza o Fórum Social do Conselho de Direitos Humanos em Genebra, Suíça. Surpreendentemente, o Irã, um país frequentemente criticado por suas próprias violações dos direitos humanos, foi escolhido para presidir o evento. A decisão é polêmica, dado o recente encarceramento da advogada de direitos humanos Nasrin Sotoudeh e relatos contínuos de repressão, incluindo a morte de uma adolescente por usar o hijab de forma inadequada.
O Irã não está sozinho em sua controversa inclusão no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Outros países, como China, Rússia e Cuba, também são membros, apesar de longos históricos de repressão a dissidentes e restrições à liberdade de expressão.
A escolha desses países para posições de destaque no Conselho de Direitos Humanos levanta questões sobre a eficácia e a integridade do órgão da ONU e, por extensão, sobre a capacidade da organização de tratar objetivamente das questões dos direitos humanos globalmente.
O Irã, em particular, tem sido um financiador de grupos como Hamas e Hezbollah, que têm participado ativamente de ataques a civis em Israel. Esta relação coloca em questão a imparcialidade da ONU ao abordar a situação em Gaza.
Concluindo, a condenação da ONU à contraofensiva de Israel em Gaza, enquanto países com históricos questionáveis de direitos humanos presidem o conselho, lança dúvidas sobre a integridade e objetividade da organização em questões globais de direitos humanos.
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