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"Negligência Fatal: Justiça Ignora Alertas e Apenado do "8 de Janeiro" com Comorbidades Morre na Papuda"

"Laudo médico alertou para risco de morte por mal súbito, enquanto agentes públicos e judiciais permaneceram inativos, resultando na tr...

"Laudo médico alertou para risco de morte por mal súbito, enquanto agentes públicos e judiciais permaneceram inativos, resultando na trágica morte de Cleriston da Cunha, o Clezão, na prisão"


A história de Cleriston da Cunha, conhecido como Clezão, é uma tragédia que expõe uma negligência revoltante por parte das autoridades públicas e do sistema judicial. Um laudo médico, datado de fevereiro, mas misteriosamente protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) apenas em maio, continha informações vitais sobre as comorbidades do detento, incluindo uma vasculite de múltiplos vasos e miosite secundária à covid-19, condições que o colocavam em risco iminente de morte por mal súbito. No entanto, a justiça permaneceu inerte, ignorando os apelos angustiados de seu advogado, Bruno Sousa. Tragicamente, Clezão desmaiou durante um banho de sol na Penitenciária da Papuda em Brasília e, apesar dos esforços dos bombeiros para reanimá-lo, não resistiu, deixando uma família desolada e uma sociedade exigindo respostas.

Por Jornalista Anderson Miranda
Editor-Chefe Tribuna do Brasil

O empresário Clariston da Cunha detido no 8 de janeiro | Foto: Reprodução

**A Negligência que Custou uma Vida**


O caso de Cleriston da Cunha é um exemplo alarmante de como a falta de ação das autoridades pode ter consequências fatais. De acordo com um laudo médico datado de fevereiro deste ano, Clezão, que havia sido detido em 8 de janeiro, estava sofrendo de vasculite de múltiplos vasos e miosite secundária à covid-19. O laudo enfatizava que Clezão necessitava de medicação diária, administrada a cada 12 horas, para evitar o risco de morte iminente.

Seu advogado, Bruno Sousa, não poupou esforços para alertar a justiça sobre a condição crítica de seu cliente. Nos autos do processo, ele advertiu que, desde que Clezão fora preso, o detento não estava recebendo os medicamentos necessários, o que o colocava em risco significativo. Foi uma apelação desesperada por ação imediata para garantir a segurança do apenado.

**A Omissão do Sistema Judicial**


No entanto, as súplicas do advogado caíram em ouvidos surdos. O laudo médico, que poderia ter sido um grito de alerta, permaneceu negligenciado até maio, quando finalmente foi protocolado no STF. A inatividade das autoridades judiciais e carcerárias é alarmante, especialmente considerando as comorbidades do detento e a gravidade de seu estado de saúde.

**Uma Morte Trágica e Evitável**


A negligência culminou em uma tragédia inaceitável. Em 20 de novembro, Clezão desmaiou durante um banho de sol na Penitenciária da Papuda, deixando todos os presentes em choque. Os bombeiros foram chamados às pressas para tentar reanimá-lo, mas infelizmente, seus esforços foram em vão. Clezão foi declarado morto, deixando para trás uma esposa e duas filhas adolescentes que agora enfrentam a angústia da perda.

**Em Busca de Justiça e Responsabilização**


A morte de Clezão levanta sérias questões sobre a responsabilidade das autoridades envolvidas. A negligência na prestação de cuidados médicos adequados e na resposta às advertências sobre sua saúde é inaceitável. A sociedade agora clama por justiça e responsabilização.

As autoridades, tanto judiciais quanto carcerárias, precisam ser investigadas quanto à sua conduta neste caso. A tragédia que se abateu sobre Clezão não pode ser em vão. Sua morte deve servir como um lembrete contundente de que todos os indivíduos, independentemente de sua situação legal, têm o direito a cuidados médicos adequados e dignidade em vida.

Enquanto a família de Clezão chora a perda de um ente querido, a sociedade exige respostas e justiça para que casos como este não se repitam no futuro. A negligência que resultou na morte de Clezão não pode ser ignorada, e aqueles responsáveis ​​devem ser responsabilizados com todo o rigor da lei pelo trágico desfecho que poderia ter sido evitado, independentemente de que cargo exerça.

A família de Clezão precisa ser indenizada pela irresponsabilidade e omissão das autoridades. Justiça seja feita!

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