Integridade do Governo Federal estremecida com "ESCÂNDALO DA DAMA DO TRÁFICO"

Escândalo Envolvendo Ministérios da Justiça e Direitos Humanos com Esposa de Líder Criminal Incita Pedidos de Impeachment Eduardo Ribeiro, p...

Escândalo Envolvendo Ministérios da Justiça e Direitos Humanos com Esposa de Líder Criminal Incita Pedidos de Impeachment

Eduardo Ribeiro, presidente do partido Novo, expressou forte condenação ao governo atual após notícias de que Luciane Barbosa Farias, esposa do líder do Comando Vermelho no Amazonas, se encontrou com membros dos ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos. Esta revelação tem intensificado os pedidos de impeachment contra os ministros envolvidos e suscitado questões sobre a integridade do governo.

Luciane esteve com membros dos ministérios como representante do Instituto Liberdade do Amazonas | Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, manifestou nesta quarta-feira (15) severas críticas à administração do presidente Lula, particularmente aos ministros Flávio Dino (Justiça) e Silvio Almeida (Direitos Humanos). Suas declarações surgem em resposta a uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo, que revelou encontros de Luciane Barbosa Farias, esposa de Clemilson dos Santos Farias, conhecido como “Tio Patinhas”, líder do Comando Vermelho no Amazonas, com integrantes de ambos os ministérios.

Ribeiro condenou a permanência dos ministros em seus cargos, alegando que "em qualquer país sério, o governo inteiro já teria caído". A reportagem revelou que Luciane, representando o Instituto Liberdade do Amazonas, participou de reuniões tanto no Ministério da Justiça quanto no Ministério dos Direitos Humanos, incluindo uma indicação para integrar o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, com despesas de viagem custeadas pelo ministério.

No Ministério da Justiça, Luciane teria se encontrado com dois assessores do ministro Flávio Dino, enquanto no Ministério dos Direitos Humanos, sua participação em reuniões foi confirmada. As alegações de Ribeiro estão alinhadas com as ações de parlamentares da oposição, que estão solicitando o impeachment de Dino.

Em defesa, o governo alegou desconhecimento sobre a presença de Luciane nas reuniões e enfatizou que o ministro Dino não esteve diretamente envolvido nos encontros. O Ministério dos Direitos Humanos esclareceu que a escolha dos representantes dos comitês estaduais é autônoma, e que as despesas de viagem são custeadas para todos os participantes, não apenas para Luciane.

Este incidente levanta sérias questões sobre a vigilância e a responsabilidade no governo, especialmente em relação à associação com figuras ligadas ao crime organizado. A situação reforça a necessidade de maior transparência e accountability nas esferas governamentais, enquanto os desdobramentos políticos e jurídicos continuam a se desenrolar.