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"Dicas Essenciais para Consumidores nas Compras de Fim de Ano"

"Planejamento e Cautela: Evitando Armadilhas nas Promoções de Black Friday e Natal" Com a aproximação do fim de ano, época marcada...

"Planejamento e Cautela: Evitando Armadilhas nas Promoções de Black Friday e Natal"


Com a aproximação do fim de ano, época marcada pelas festividades de Natal, Ano Novo e eventos comerciais como a Black Friday, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) alerta para a necessidade de cautela e planejamento nas compras. Este período, embora festivo, traz consigo o risco de fraudes e falsas promoções, que podem levar a prejuízos financeiros significativos.


Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

O fim de ano é marcado pelas festividades de Natal e ano novo e também por promoções no comércio, como a Black Friday. Para evitar cair em fraudes e promoções e ter prejuízos com o pagamento do 13º salário ou daquela economia de meses e anos, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) recomenda cautela e planejamento.

É importante guardar panfletos, trocas de mensagens, e-mails e demais documentos que tratem sobre uma promoção ou produto em questão. Caso a loja não tenha divulgado claramente a sua política de troca, o consumidor pode pedir que o vendedor anote as condições | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Segundo o Procon, o planejamento é a primeira medida a ser tomada pelo consumidor. Para tanto, eles recomendam que as pessoas evitem comprar por impulso e pesquisem o preço do produto desejado em vários locais e durante semanas e meses. Isso pode evitar que o comprador pague um preço acima do mercado e caia em falsas promoções.

“O brasileiro gosta da Black Friday, isso pegou aqui no país. O planejamento financeiro é necessário para saber se o que ele pretende comprar nesse período vai caber no orçamento e não vai virar uma dívida no futuro, se vai poder pagar à vista ou dividir. A primeira questão é essa” Marcelo de Souza do Nascimento, diretor-geral do Procon

Em caso de necessidade de contato com o Procon-DF, o consumidor pode acionar pelo telefone 151, o e-mail 151@procon.df.gov.br ou uma das dez agências presenciais do órgão.

“O brasileiro gosta da Black Friday, isso pegou aqui no país. O planejamento financeiro é necessário para saber se o que ele pretende comprar nesse período vai caber no orçamento e não vai virar uma dívida no futuro, se vai poder pagar à vista ou dividir. A primeira questão é essa”, explica o diretor-geral do Procon, Marcelo de Souza do Nascimento.

Um exemplo é a compra de uma geladeira que o consumidor pesquisou nos últimos meses e custava R$ 2 mil. Na Black Friday, ele vê o preço de R$ 2,3 mil mas o lojista anuncia que ela está com desconto de R$ 2,7 mil por R$ 2,3 mil, ou seja, acima do que deveria custar. Esse tipo de atenção é recomendável às pessoas.

O Procon recomenda que as pessoas evitem comprar por impulso e pesquisem o preço do produto desejado em vários locais e durante semanas e meses. Isso pode evitar que o comprador pague um preço acima do mercado e caia em falsas promoções | Foto: Cristiano Costa/Fecomercio-DF

Ainda no campo das compras em lojas físicas, o possível comprador deve ver se o produto anunciado aceita trocas. Há lojas que não fazem troca em promoções, e elas são apenas obrigadas a trocar em caso de defeito do produto. Por isso, é importante guardar panfletos, trocas de mensagens, e-mails e demais documentos que tratem sobre uma promoção ou produto em questão. Caso a loja não tenha divulgado claramente a sua política de troca, o consumidor pode pedir que o vendedor anote as condições.

Já no caso de compras digitais, é importante estar atento a outro problema: golpe de sites falsos. Antes de comprar na internet, o Procon orienta que se pesquise a reputação da empresa, se ela tem endereço físico, que se olhe o CNPJ da empresa e também a política de cancelamento e troca. “Se o site tiver sido criado há pouco tempo, provavelmente é golpe. Eles criam o site na véspera de épocas de venda, não entregam o produto ou entregam um falsificado, e depois fecham o site e as pessoas não encontram os donos daquela empresa”, alerta o diretor-geral do Procon/DF.

Outra dica para compras online é pesquisar sobre reclamações da empresa e ver comentários nas redes sociais. Isso pode ajudar o consumidor a evitar dores de cabeça.

“É preciso estar atento às falsas oportunidades. Depois da Black Friday, tem o Natal e o ano novo; depois no começo do ano, tem uma queima de estoque. O consumidor não precisa ter aquela pressa. Tem que tomar cuidado com anúncio de oportunidade única e também com preço muito abaixo do mercado”, observa Marcelo do Nascimento.

No entanto, Marcelo avalia que tanto lojistas quanto consumidores estão mais atentos. “Percebemos que o lojista está ficando mais responsável com os anúncios e também o consumidor está ficando mais preparado e tendo conhecimento do direito dele diretamente com o lojista. Estão mais bem informados”, confirma.

O Procon-DF oferece diretrizes essenciais para ajudar os consumidores a fazerem escolhas sábias e evitar armadilhas.


1. Planejamento Financeiro: O planejamento financeiro cuidadoso é crucial, especialmente quando se trata de usar o 13º salário. O diretor-geral do Procon-DF, Marcelo de Souza do Nascimento, enfatiza que o primeiro passo é estabelecer um orçamento realista, considerando não apenas desejos imediatos, mas também necessidades de longo prazo e possíveis dívidas.

2. Pesquisa de Preços e Compras Impulsivas: Consumidores devem resistir à tentação de compras impulsivas, mesmo diante de ofertas atrativas da Black Friday. É importante comparar preços em diferentes lojas e plataformas ao longo do tempo, para garantir que a oferta é genuína e vantajosa.

3. Documentação de Ofertas e Política de Trocas: Guardar provas de ofertas (como e-mails e panfletos) é fundamental, assim como estar ciente das políticas de troca. Caso não estejam claras, é recomendável que o consumidor solicite ao vendedor que as anote.

4. Cuidados com Compras Online: Com o aumento das compras digitais, surge o risco de fraudes. Verificar a reputação da loja online, checar seu CNPJ e política de trocas e devoluções são medidas indispensáveis. Sites criados recentemente podem ser indicativos de golpes.

5. Compras Conscientes e a Cultura do Desconto: Em um cenário de incerteza econômica, os consumidores devem ponderar se as compras de final de ano são realmente necessárias. Às vezes, a melhor decisão pode ser poupar ou investir o 13º salário, especialmente considerando a instabilidade do Risco-Brasil e a fuga de investimentos estrangeiros.

6. Estratégias para Controlar Gastos: Estabelecer um limite de gastos e adotar uma abordagem consciente e questionadora ao comprar pode evitar dívidas futuras. O momento atual exige uma gestão financeira prudente, tanto para consumidores individuais quanto para pequenas empresas.

7. Aproveitando Promoções com Responsabilidade: As promoções de final de ano, embora tentadoras, não devem ser vistas como a única oportunidade para adquirir bens ou serviços. É importante avaliar as necessidades reais e não se deixar levar pelo impulso.

8. A importância da Educação Financeira: A educação financeira é uma ferramenta poderosa para o consumidor. Compreender conceitos básicos de economia e finanças pessoais pode ajudar a tomar decisões de compra mais informadas e evitar armadilhas.

9. Atitude Proativa dos Consumidores: Com o aumento da conscientização sobre direitos do consumidor, é perceptível um comportamento mais proativo e questionador por parte dos compradores, o que é positivo para garantir transações mais seguras e justas.

10. Responsabilidade dos Lojistas: Os lojistas, por sua vez, estão se tornando mais responsáveis nos anúncios e promoções, uma tendência que ajuda a criar um ambiente comercial mais transparente e confiável.

O fim de ano oferece oportunidades únicas para compras, mas também riscos. Seguindo as orientações do Procon-DF, os consumidores podem fazer escolhas mais inteligentes e seguras, garantindo assim que o uso do 13º salário seja feito de forma prudente e que contribua para um início de ano sem dívidas e estresse financeiro.

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