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"Alívio no Bolso: Cesta Básica Fica Mais Barata em 12 Capitais, Aponta Dieese"

"Dieese registra queda no custo da alimentação básica com Aracaju oferecendo os preços mais acessíveis, enquanto Porto Alegre lidera co...

"Dieese registra queda no custo da alimentação básica com Aracaju oferecendo os preços mais acessíveis, enquanto Porto Alegre lidera com os valores mais elevados."



**São Paulo** – Em um período marcado pela instabilidade econômica, consumidores de 12 capitais brasileiras respiram aliviados com a queda nos preços da cesta básica de alimentos. Segundo o último levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), outubro trouxe uma diminuição significativa nos custos, trazendo um pouco de conforto para o orçamento das famílias.

O estudo do Dieese, que acompanha mensalmente o preço da cesta básica em 17 capitais, identificou as maiores reduções em Natal (-2,82%), Recife (-2,30%) e Brasília (-2,18%). Por outro lado, as capitais Fortaleza (1,32%), Campo Grande (1,08%) e Goiânia (0,81%) foram as que experimentaram incrementos nos valores.

Os dados revelam que Porto Alegre detém a cesta mais onerosa do país, custando R$ 739,21, seguida por Florianópolis e São Paulo, com preços muito próximos. Em contraste, Aracaju apresenta o menor custo, seguido por João Pessoa e Recife, indicando uma variação substancial entre as regiões.

O comparativo anual aponta que, de outubro de 2022 a outubro de 2023, houve uma diminuição nos preços em 12 capitais, lideradas por Brasília com uma expressiva queda de -7,34%. Curiosamente, cinco capitais tiveram um aumento, ainda que modesto, nos preços da cesta básica.

Ao analisar os dados acumulados de janeiro a outubro deste ano, percebe-se que o custo da cesta básica diminuiu em 16 das 17 capitais investigadas, com percentuais que variam de -11,1% em Brasília a -0,3% em Natal. Aracaju foi a única capital a registrar uma leve alta de 0,17%.

Com base no valor da cesta de Porto Alegre, a mais cara em outubro, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário para sustentar uma família deveria ser de R$ 6.210,11, o que corresponde a 4,6 vezes o salário mínimo vigente de R$ 1.320. Esta estimativa leva em consideração custos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme preconizado pela Constituição Federal.

Em relação aos produtos, outubro trouxe uma redução no preço do leite integral em 15 das capitais analisadas, assim como uma queda nos valores do feijão carioquinha em todas as regiões onde é pesquisado. O tomate também viu seu preço diminuir em 12 capitais. Por outro lado, a batata apresentou aumento em todas as dez cidades do Centro-Sul onde o preço é monitorado.

Além disso, houve uma queda no preço do feijão tipo preto em três das cinco capitais onde é pesquisado, enquanto o arroz agulhinha e o pão francês tiveram seus preços elevados em todas as capitais e em 13 localidades, respectivamente. O açúcar também registrou aumento em 11 cidades.

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