Estadão classifica as declarações do presidente como "irresponsabilidade" e "desserviço ao país", enquanto Lula sinaliza...
Estadão classifica as declarações do presidente como "irresponsabilidade" e "desserviço ao país", enquanto Lula sinaliza não cumprir a meta de déficit zero nas contas públicas.
O jornal O Estado de S. Paulo (Estadão) lançou duras críticas à postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao não cumprimento da meta de zerar o déficit fiscal em 2024. Em um editorial publicado nesta segunda-feira, 30, o veículo de comunicação utilizou termos como "irresponsabilidade" e "desserviço ao país" para se referir ao presidente, descrevendo sua recente declaração como um "surto de sinceridade". As críticas do Estadão refletem o ceticismo em relação às contas públicas e a potencial falta de investimentos em programas sociais decorrentes da não busca pelo déficit zero.
A postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou forte controvérsia e críticas por parte do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão). Em um editorial publicado nesta segunda-feira, o Estadão expressou sua preocupação com a recente declaração do presidente, na qual ele sinalizou a possibilidade de não cumprir a meta de déficit zero nas contas públicas na esfera federal em 2024. O jornal, que representa a opinião institucional da família Mesquita, proprietária do veículo, utilizou termos contundentes como "irresponsabilidade" e "desserviço ao país" para descrever as ações de Lula.
O editorial do Estadão abordou a recente declaração do presidente em que ele questionou a viabilidade da meta de déficit zero nas contas públicas, classificando-a como um "surto de sinceridade". O jornal argumentou que, enquanto os economistas céticos alertam a sociedade sobre a solidez das contas públicas e a oposição faz seu papel político ao ironizar o compromisso, a postura do presidente representa irresponsabilidade.
O Estadão enfatizou que a não busca pelo déficit zero resultará na ausência de investimentos em ações e programas que poderiam ser direcionados para as pessoas mais pobres. Além disso, o jornal ressaltou que a postura de Lula também desautoriza publicamente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que é membro do Partido dos Trabalhadores (PT) e defende a meta de déficit zero.
"O ministro Haddad sai derrotado do episódio e sem qualquer moral para cobrar alguma austeridade da Câmara e do Senado", destacou o Estadão em seu editorial. "Quem realmente perde, no entanto, é o país, sobretudo os mais pobres, que Lula diz defender."
O embate entre o presidente e setores críticos à sua postura em relação ao déficit fiscal em 2024 deve continuar a ser um tema central de discussão no cenário político brasileiro, refletindo as tensões e desafios enfrentados pela administração de Lula em seu retorno à presidência.
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