PDAE 2023 quer maior participação dos empresários do DF Pesquisa inédita vai mapear as necessidades de mão de obra e alinhar as políticas ...
PDAE 2023 quer maior participação dos empresários do DF
Pesquisa inédita vai mapear as necessidades de mão de obra e alinhar as políticas de capacitação às dinâmicas do mercado de trabalho da capital
Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno
A inédita Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas (PDAE) foi lançada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em março de 2023, buscando ouvir cerca de 1.600 empresas de todos os setores e tamanhos sobre a contratação e a capacitação de trabalhadores no DF, oferecendo uma visão mais apurada e dinâmica do mercado de trabalho brasiliense.
A PDAE gera insumos para a elaboração e implementação de políticas públicas que visam à melhoria na oferta de mão de obra técnica. O sucesso da pesquisa depende da sua participação
No entanto, os pesquisadores do instituto pedem ajuda do empresariado para que abram as portas para a realização da coleta de dados. A pesquisa visa mapear as necessidades de mão de obra, contribuindo para alinhar as políticas de capacitação às demandas de habilidades das empresas. O objetivo é entrevistar os responsáveis pelas contratações e demissões das empresas sorteadas, sobretudo os chefes de Recursos Humanos, gerentes e/ou proprietários. Os trabalhos de campo seguem até setembro.
Para o levantamento, estão sendo feitas perguntas sobre processos de contratação adotados, dificuldades de manter funcionários e razões para se demitir. A pesquisa também oferece um diagnóstico da inserção dos jovens no mercado de trabalho, identifica quais profissões estão potencialmente em falta e estima quantas empresas adotam algum regime de trabalho remoto.
Até o mês de maio, foram visitados 83,2% das empresas amostradas. Os entrevistadores relatam dificuldades que resultam em uma taxa de não resposta de 55%, como resistência na recepção e para responder, com 16% de recusa explícita, correspondendo a 213 estabelecimentos. Parte desse comportamento pode ser explicado pela falta de reconhecimento ou percepção da relevância da pesquisa e do instituto. Das 1.600 empresas, 600 responderam até o período mencionado.
Os entrevistadores não perguntam CPF do respondente e sobre faturamento, impostos, dados bancários ou qualquer outra informação sensível da empresa. Todas as informações coletadas serão tratadas conforme orienta a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e os resultados, sem a identificação das empresas respondentes, serão publicados para avançar nas discussões sobre o tema.
Uma das prioridades do instituto é inserir pessoas no mercado de trabalho e aumentar a produtividade do DF e, para isso, é essencial escutar as experiências de quem contrata. A PDAE gera insumos para a elaboração e implementação de políticas públicas que visam à melhoria na oferta de mão de obra técnica. O sucesso da pesquisa depende da sua participação, receba nossos entrevistadores!
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*Com informações do IPEDF
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