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Encontro do Grupo de Líderes Empresariais discute a presença do DF no comércio exterior

Potencial do DF para comércio exterior é discutido em encontro do LIDE A reunião ocorreu nesta quarta-feira (8) com a presença de representa...

Potencial do DF para comércio exterior é discutido em encontro do LIDE
A reunião ocorreu nesta quarta-feira (8) com a presença de representantes do GDF, do Governo Federal e das entidades da indústria

A expansão da presença do Distrito Federal no comércio exterior foi tema do encontro do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) realizado nesta quarta-feira (8) no hotel Royal Tulip Brasília Alvorada. A reunião contou com uma exposição do presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos vinculada ao Ministério das Relações Exteriores), Jorge Viana, seguida de um tempo de fala dos representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e das entidades da indústria.

O posicionamento privilegiado foi um dos pontos defendidos no encontro para a participação da capital federal no mercado de exportações | Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Durante a apresentação, Viana defendeu a participação da capital federal no mercado de exportações devido ao posicionamento privilegiado. “Nenhuma unidade da Federação tem uma logística do ponto de vista de mercado como Brasília pelo posicionamento geográfico e pela proximidade com o poder. Como pode um espaço componente da República Federativa ter tão pouca inserção na atividade comercial exterior depois de tantos anos? Esse é o meu desafio”, afirmou o presidente da ApexBrasil.

O encontro resultou no anúncio de um seminário coordenado pela agência com participação do GDF para que os produtores interessados no comércio exterior sejam ouvidos. “O DF, embora seja um território pequeno, precisa desenvolver essa área de produção industrial e agrícola para poder ter produtos para exportar. Sobretudo aqueles que têm valor agregado, que podem gerar emprego e renda”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo.

“A nossa vocação é para indústria limpa e de tecnologia com o Biotic. A nossa possibilidade de competição vai ser na linha da tecnologia. Não queremos ficar somente na produção agrícola, precisamos trabalhar na linha da industrialização”
José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo

Para o titular da pasta, o DF tem potencial de exportar produtos da fruticultura – como mirtilo, morango, açaí, maracujá, amora, abacate e jabuticaba – café, mel, legumes e alho. “Fora disso, a nossa vocação é para indústria limpa e de tecnologia com o Biotic. A nossa possibilidade de competição vai ser na linha da tecnologia. Não queremos ficar somente na produção agrícola, precisamos trabalhar na linha da industrialização”, complementou.

Segundo Araújo, a capital atua no mercado com uma empresa de panificação, que exporta para Europa, Ásia e Estados Unidos, e uma exportadora de alho e de grãos. A expectativa é ampliar a exportação desses produtos e também de se colocar como um distribuidor em função da boa localização.

De acordo com o secretário José Humberto Pires de Araújo, a expectativa é ampliar a exportação de produtos e também de se colocar como um distribuidor em função da boa localização | Foto: Lucio Bernardo Jr / Agência Brasília

“Essa vocação do DF como um hub logístico é importantíssima, não só como produtor, mas como armazenador. Podemos daqui fazer a exportação dos produtos, funcionar como um centro de aglutinação e distribuição de produtos. Temos um aeroporto muito bem estruturado com vários voos internacionais”, defendeu o secretário.

Relações e exportações

O GDF deu o primeiro passo para essa expansão ao criar a Secretaria de Relações Internacionais. O titular da pasta, Paco Britto, comemorou o debate durante o encontro do LIDE. “É muito importante, porque mostra o valor que eles (o Governo Federal) vão dar e já estão dando para o Distrito Federal. Um encontro muito produtivo para esse governo que preza essas relações e exportações”, revelou.

O presidente da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra), Jamal Jorge Bittar, enxergou o encontro como uma oportunidade para discutir a exportação e a captação de investimento no Distrito Federal. “Nós já importamos muito e exportamos pouquíssimo. A Apex pode ter um papel muito importante nisso. Existe um potencial muito grande de produtos identificados no DF que encontram mercado no exterior”, classificou.

Para Bittar, é uma chance de gerar emprego, renda e valor agregado à cidade. “Tudo que contribui para a riqueza é importante para o Estado, tanto em benefício social como em arrecadação de impostos”, completou.

O presidente do Sistema Fecomércio do DF, José Aparecido da Costa Freire, também gostou do encontro e disse que mostra que Brasília tem tudo para virar uma cidade de negócios. “É isso que a gente está querendo fazer com esses encontros. Temos muitas empresas que exportam e os empresários não conhecem. Queremos mostrar que temos indústrias de exportação”, revelou.

Além dos secretários José Humberto e Paco, o GDF foi representado pelo secretário de Relações Institucionais, Agaciel Maia, e pelo presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL | EDIÇÃOTRIBUNA DO BRASIL

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