WhatsApp lança “comunidades” no Brasil e amplia para 1.024 limite de pessoas por grupos; entenda mudanças Novidades foram anunciadas em abri...
WhatsApp lança “comunidades” no Brasil e amplia para 1.024 limite de pessoas por grupos; entenda mudanças
Novidades foram anunciadas em abril e lançadas em novembro, mas demoraram 2 meses para chegar ao Brasil; comunidades poderão ter até 50 grupos
Por Equipe InfoMoney
Aplicativo do WhatsApp (Divulgação)
O WhatsApp lançou no Brasil o recurso “comunidades”, em que é possível organizar diversos grupos em um mesmo lugar, e também ampliou para até 1.024 o número de pessoas por grupos. As mudanças começaram a funcionar para os usuários brasileiros na quinta-feira (26) e serão graduais.
Cada comunidade pode ter até 50 grupos, e o(s) administrador(es) das comunidades poderão disparar mensagens para até 5 mil pessoas de uma única vez, no grupo de avisos (veja mais abaixo). As pessoas não poderão ver os participantes do grupo de avisos nem escrever mensagens, apenas visualizar o(s) conteúdo(s) enviado(s) pelo(s) administrador(es).
As mudanças foram anunciadas em abril do ano passado e lançadas globalmente em novembro. Algumas já estão funcionando há mais tempo, como reagir a mensagens com emojis e fazer enquetes dentro de grupos ou conversas, além de chamadas de vídeo com até 32 pessoas pelo aplicativo.
Procurada pelo InfoMoney, a Meta (M1TA34) — empresa fundada por Mark Zuckerberg e que também é dona do Facebook e do Instagram — não informou porque o recurso começou a ser oferecido no Brasil apenas em 2023, dois meses depois do lançamento mundial.
Em abril, a empresa chegou a se reunir com membros do governo Jair Bolsonaro (PL) para negar que o adiamento das novidades tinha ocorrido por interferência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O encontro foi pedido pelo próprio governo.
Comunidades e grupos
O WhatsApp diz que o recurso comunidades serve para conectar vários grupos sob uma mesma categoria, para organizar as conversas no aplicativo de mensagens. É possível fazer uma comunidade de uma escola, por exemplo, que tenha um grupo para cada sala de aula; ou de um condomínio com muitos prédios.
Para criar uma comunidade, é preciso que a função esteja disponível no seu aplicativo. Nos celulares com sistema operacional Android, a aba das comunidades fica na parte superior do aplicativo, em cima das conversas; nos iPhones (sistema iOS), a aba fica no canto inferior. Lá é possível começar uma comunidade do zero ou adicionar grupos existentes.
A empresa diz que as comunidades são privadas e que as mensagens continuarão sendo protegidas com criptografia de ponta a ponta. Por isso, não será possível procurar ou descobrir novas comunidades (ao contrário de aplicativos como o Telegram, por exemplo).
Restrições e desinformação
O(s) administrador(es) da comunidade pode(m) enviar mensagens a todos os membros, através de um grupo de avisos. É possível adicionar até 50 grupos por comunidade, e o grupo de avisos pode ter até 5 mil participantes (uma única mensagem pode, portanto, ser distribuída para até 5 mil pessoas).
O WhatsApp diz que um grupo de avisos será criado automaticamente para cada comunidade e que só os administradores poderão enviar mensagens nesta conversa. Todas as pessoas que estão no grupo de avisos podem ver o número total de participantes, mas apenas os administradores podem ver os participantes do grupo.
A empresa afirma também que os membros da comunidade podem conversar em grupos menores, criados ou aprovados pelo(s) administrador(es). “Planejamos aumentar gradualmente o limite para o número de participantes dos grupos, à medida que oferecemos mais controles para admins e usuários”.
O WhatsApp diz ainda que vai continuar a restringir o encaminhamento das mensagens, “para manter as conversas privadas”. Com o lançamento das comunidades, as mensagens que já foram encaminhadas só poderão ser encaminhadas novamente para um grupo de cada vez, ao invés de cinco grupos (como é atualmente). “Isso reduzirá significativamente a disseminação de desinformação que possa ser prejudicial”, afirma a empresa.
FONTE: INFOMONEY | EDIÇÃO: TRIBUNA DO BRASIL
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