FAIXA DE LULA É DIFERENTE DA DE BOLSONARO E JÁ ESTEVE DESAPARECIDA O Planalto mantém os dois modelos, Lula usou o mais antigo e Bolsonaro o ...
FAIXA DE LULA É DIFERENTE DA DE BOLSONARO E JÁ ESTEVE DESAPARECIDA
O Planalto mantém os dois modelos, Lula usou o mais antigo e Bolsonaro o modelo mais novo
O Palácio do Planalto guarda a sete chaves duas versões da indumentária, cobiçada por políticos há 112 anos. Fora da sede do Poder Executivo, só a peça usada por Juscelino Kubitschek é acessível para o público —o paradeiro de todas as outras é desconhecido.
A faixa que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu durante a posse neste domingo (1º) é diferente da que Jair Bolsonaro (PL) recebeu em 2019, quando assumiu a Presidência.
Nas redes sociais, muitas pessoas compararam as duas imagens e chegaram a dizer que o petista utilizava uma faixa falsa ou que a posse era uma farsa.
A explicação para a diferença dos ornamentos é que o Palácio do Planalto tem duas versões da faixa. A que Lula utilizou ontem é a mesma que Dilma Rousseff (PT) recebeu em 2015, quando foi reeleita.
Bolsonaro, por sua vez, usou a faixa confeccionada a pedido do próprio Lula em 2008. Encomendado pelo petista em novembro de 2003, o distintivo foi comprado a R$ 55 mil após um conturbado processo de licitação iniciado em janeiro de 2006 —e retomado no fim de 2007
Já a faixa de ontem tem um valor histórico para o novo presidente: ele a usou em 2003 e trata-se da mesma faixa que vem sendo utilizada pelos presidentes brasileiros desde 1991, na eleição de Fernando Collor de Mello.
TCU investigou sumiço de faixa
Dilma usou na inauguração de seu segundo mandato a peça desbotada, estreada por Collor em 1991. O motivo é que a indumentária mais moderna não havia sido encontrada a tempo da cerimônia de posse. Em 2017, uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) apontou que a faixa comprada por Lula em 2008 havia de fato desaparecido. Pouco tempo depois, apurou-se que o item estava guardado num cofre, sem o broche de ouro que completa a peça. A PF (Polícia Federal) eventualmente encontrou a joia embaixo de um armário nas dependências da Presidência.
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