O futuro dos diplomatas de Juan Guaidó no Brasil Embaixadora e auxiliares encerram missão oficial no país Em Brasília, o presidente da Venez...
O futuro dos diplomatas de Juan Guaidó no Brasil
A embaixadora da Venezuela no Brasil, María Teresa Belandria, encerra a sua missão no país nesta segunda-feira, 26. Ela assumiu o cargo em 2019, depois de o presidente Jair Bolsonaro conceder à professora universitária as credenciais diplomáticas para representar Juan Guaidó. Com a eleição de Lula, contudo, María Teresa não vai continuar na função que exerce há três anos.
O destino da diplomata, do ministro-conselheiro Tomás Silva e dos auxiliares voluntários é incerta, mas voltar à Venezuela não está nos planos, por ora.
Mesmo reconhecido por Bolsonaro, o grupo de Juan Guaidó nunca ocupou a Embaixada da Venezuela, ainda usada por aliados do ditador Nicolás Maduro. No início de 2020, o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, determinou a expulsão dos 15 funcionários chavistas do local. A pedido do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, manteve os socialistas no edifício em Brasília.
Após o resultado do segundo turno, Lula anunciou a retomada de relações com Maduro, que chegou a ser convidado para a posse do petista. O objetivo do presidente eleito é restabelecer laços com os socialistas e fortalecer o regime.
“A Embaixada da República Bolivariana da Venezuela agradece a colaboração das ilustres missões diplomáticas e aos organismos internacionais acreditados na República Federativa do Brasil, reiterando os nossos protestos da mais alta estima e consideração”, informou a embaixada.
FONTE: REVISTA OESTE | EDIÇÃO: TRIBUNA DO BRASIL
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