Kim Jong-un projeta ter a força nuclear ‘mais poderosa do mundo’ e ameaça EUA Líder diz que testes de mísseis mostram o país pronto para fut...
Kim Jong-un projeta ter a força nuclear ‘mais poderosa do mundo’ e ameaça EUA
Líder diz que testes de mísseis mostram o país pronto para futuramente realizar eventuais ataques “impiedosos” contra os inimigos
Estar à frente da força nuclear “mais poderosa do mundo” para enfrentar o “imperialismo” do Ocidente. Essa é a ambição do líder norte-coreano Kim Jong-un, que no sábado (26) resumiu a potência que pretende dar ao seu programa nuclear: “absoluta e sem precedentes no século”. As informações são da rede CNN.
A declaração veio após o teste de um míssil balístico intercontinental realizado por Pyongyang na última sexta (18), tido por Kim como uma experiência bem sucedida para futuramente realizar eventuais ataques “impiedosos” contra os EUA e a vizinha Coreia do Sul, segundo informou a agência de notícias estatal KCNA no domingo (27).
Ainda de acordo com a mídia estatal norte-coreana, o míssil “provou claramente perante o mundo que a República Popular da Coreia do Norte é uma potência nuclear de pleno direito, capaz de enfrentar a supremacia nuclear dos imperialistas dos EUA”.
Forças norte-coreanas conduzem o lançador de mísseis Hwasong-17 para seu local de lançamento no Aeroporto Internacional de Pyongyang (Foto: KCTV/Captura de tela)
Segundo análise de especialistas, o lançamento bem-sucedido do Hwasong-17 provou o potencial do armamento em atingir qualquer lugar nos Estados Unidos. Satisfeito, o líder supremo não poupou elogios aos militares envolvidos no desenvolvimento do novo armamento, que foram promovidos.
Kim, que esteve presente no lançamento, definiu o míssil como “a arma estratégica mais forte do mundo”. Também disse que ele representa “um salto maravilhoso no desenvolvimento da tecnologia de montagem de ogivas nucleares em mísseis balísticos”.
Por outro lado, observadores externos sustentam que, embora a Coreia do Norte tenha bombas nucleares e mísseis capazes de chegar aos EUA, não está claro se os cientistas de Pyongyang também conseguiram miniaturizar as armas atômicas para que caibam dentro do apertado espaço localizado no nariz dos mísseis.
O lançamento do Hwasong-17 foi condenado por membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que o qualificaram de “uma grave escalada” e uma “ameaça inequívoca à paz e segurança internacionais”.
Por que isso importa?
As tensões entre a Coreia do Norte, seus vizinhos do sul e o Ocidente cresceram no dia 8 de setembro, quando Jong-un declarou durante uma Assembleia Popular Suprema que seu país não abriria mão do armamento nuclear. No mesmo dia, a convenção aprovou uma lei que estabelece situações em que o líder supremo dos norte-coreanos teria poderes para ordenar um “ataque nuclear preventivo”.
Ao lado de EUA e Japão, a Coreia do Sul tem pressionado Pyongyang a evitar a proliferação de armas nucleares e a cooperar para manter a paz e a estabilidade na região. As negociações pela desnuclearização do país, porém, estão travadas desde 2019.
A Coreia do Norte quer que os EUA e aliados suspendam as sanções econômicas impostas a seu programa de armas. Até agora, o presidente Kim Jong-un recusou as tentativas de aproximação diplomática do líder norte-americano Joe Biden. A Casa Branca, por sua vez, diz que não fará concessões para que Pyongyang volte às negociações.
FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4
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