Em Haia, Ucrânia diz que Rússia mentiu ao justificar invasão e pede fim da ofensiva militar Moscou não enviou representante à audiência públ...
Em Haia, Ucrânia diz que Rússia mentiu ao justificar invasão e pede fim da ofensiva militar
Moscou não enviou representante à audiência pública de segunda-feira (7) e deve ignorar a decisão emitida pela Corte Internacional de Justiça
A Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, na Holanda, publicou na segunda-feira (7) um
relatório sobre a audiência pública realizada a pedido da Ucrânia, que ingressou com uma ação para interromper a ofensiva da Rússia em território ucraniano. O procedimento judicial tende a se estender por anos, mas o tribunal deve emitir uma decisão liminar num intervalo curto de tempo.
A Ucrânia acusa a Rússia de basear a guerra em uma mentira: a de que Kiev comete genocídio contra russos étnicos nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. Por isso, a ação foi inserida na convenção da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre genocídio, assinada pelos dois países em 1948 e que nomeia a CIJ como o fórum para resolver disputas entre signatários. O principal pedido ucraniano no processo é o de suspensão imediata das operações militares russas.
“A Ucrânia vem a esta corte devido a uma mentira grotesca e para buscar proteção das consequências devastadoras dessa mentira”, disse o advogado da Ucrânia David Zionts, segundo o jornal britânico
Guardian. “A mentira é a alegação da Federação Russa de genocídio na Ucrânia. As consequências são agressões não provocadas, cidades sitiadas, civis sob fogo, catástrofe humanitária e refugiados fugindo para salvar suas vidas”.
Corte Internacional de Justiça, em Haia, Holanda (Foto: reprodução/Linkedin)
O governo russo não enviou representante para acompanhar os procedimentos, enquanto Kiev enviou Anton Korynevych, representante permanente do presidente da Ucrânia na República Autônoma da Crimeia. Devido à ausência de Moscou, a audiência durou um dia a menos que o planejado.
A ausência da Rússia também sugere que qualquer determinação emitida pelo tribunal será ignorada, o que isso causaria danos ao país no campo diplomático.
“O fato de os assentos da Rússia estarem vazios fala alto”, disse Korynevych. “Eles não estão aqui neste tribunal: estão em um campo de batalha travando uma guerra agressiva contra meu país”.
Durante a audiência, a Ucrânia também voltou a falar em crimes de guerra cometidos pela Rússia. “Putin mente, e ucranianos, nossos cidadãos, morrem”, afirmou o representante ucraniano. “A Rússia deve ser parada, e o tribunal tem um papel a desempenhar para impedi-la”.
FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4
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