No início de março, o Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício enviou uma carta ao Ministério da Saúde ordenando que funcionários masculinos e femininos estavam terminantemente proibidos de ocupar o mesmo ambiente. “Os escritórios para homens e mulheres devem ser separados”, diz o documento, que teve uma cópia obtida pela reportagem da RFE.
Meninas têm aula no ensino fundamental em escola improvisada na província de Nangarhar, Afeganistão, em abril de 2019 (Foto: Unicef/Marko Kokic)
O órgão governamental, que é o cão de guarda da interpretação radical pelo Taleban da lei islâmica, também determinou que os serviços de saúde devem ser negados a pacientes do sexo feminino que não estiverem usando o hijab islâmico – o véu que faz parte do conjunto de vestimentas recomendado pela doutrina islâmica. A barreira de acesso ao atendimento médico causou impactos, já que as pacientes são atendidas apenas por um profissional de saúde do mesmo sexo.
O radicalismo preocupa grupos de direitos humanos, que acusam a organização extremista de impor um “apartheid de gênero” no Afeganistão. Na visão de ativistas, meninas e mulheres estão sendo gradualmente apagadas da vida pública.
Entre as imposições dos talibãs às mulheres que voltaram a vigorar no país do Oriente Médio estão a proibição de saírem de casa desacompanhadas, o veto à educação em escolas e ao trabalho e inúmeros casos de mulheres solteiras ou viúvas forçadas a se casar com combatentes.
A violência tem sido uma resposta a manifestações de gênero que vêm ocorrendo no país desde que um novo pacote linha-dura entrou em vigor, que proíbe as mulheres de viajarem longas distâncias sem que estejam acompanhadas por um homem da família.
O Taleban inicialmente havia ordenado que as mulheres não voltassem ao trabalho. Porém, mudou de ideia e acabou chamando as profissionais de saúde de volta às clínicas e hospitais. Muitas delas relataram medo de retomar as atividades profissionais.
Colapso na educação
Em setembro, o Taleban determinou a segregação de gênero em universidades e faculdades privadas do país. O Ministério da Educação talibã emitiu decreto estabelecendo que as classes deveriam ser separadas por gênero – ou pelo menos divididas por uma cortina. Entre as determinações, a de que as estudantes só poderiam ser ensinadas por outras mulheres. Um exceção foi aberta: “homens idosos” de bom caráter poderiam preencher os cargos na ausência de educadoras disponíveis.
A escassez de corpo docente e instalações adequadas para o sexo feminino dificultou ainda mais o acesso das mulheres ao ensino superior. Em alguns casos, as alunas foram informadas de que alguns cursos não estarão mais disponíveis para elas.
FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4
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