Exército de Belarus não participará de guerra na Ucrânia, diz Lukashenko Putin usou o território belarusso para coordenar uma invasão multif...
Exército de Belarus não participará de guerra na Ucrânia, diz Lukashenko
Putin usou o território belarusso para coordenar uma invasão multifacetada ao país vizinho
O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, declarou nesta sexta-feira (4) que seu exército não está participando e não irá fazer parte da operação militar da Rússia na Ucrânia.
Aliado de primeira ordem do Kremlin, Lukashenko relatou ter tido uma longa conversa com o presidente Vladimir Putin por telefone na sexta. A Rússia usou o território belarusso para coordenar uma invasão multifacetada à Ucrânia.
Alexander Lukashenko, presidente de Belarus (Foto: reprodução/twitter.com/MOD_BY)
No começo de fevereiro, Moscou deslocou um contingente recorde de tropas e equipamentos para Belarus, dando início a exercícios militares conjuntos. Minsk alegou que os exercícios seriam uma resposta justa ao aumento das tropas na Polônia e nos Estados bálticos membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), quais sejam Estônia, Letônia e Lituânia.
No fim do mês, durante
reunião da Otan, líderes da aliança militar condenaram “nos termos mais fortes possíveis” a invasão em larga escala da Rússia à Ucrânia possibilitada por Belarus.
A Embaixada Popular de Belarus no Brasil, que faz oposição ao presidente do país, Aleksander Lukashenko, declarou que condena veementemente a participação das tropas belarussas na incursão coordenada pelo Kremlin. “O povo não apoia isso. Infelizmente, pelo visto, [Lukashenko] vendeu a nossa soberania”, disse a embaixada.
Sviatlana Tsikhanouskaia, líder da oposição que foi forçada ao exílio na vizinha Lituânia após perder as eleições presidenciais com indícios de fraude que levaram Lukashenko ao sexto mandato consecutivo, disse que o líder de seu país e seu regime compartilham totalmente a responsabilidade pela guerra com o presidente russo.
Acordos com a Rússia enfraquecem a independência de Belarus, diz especialista
“Existem acordos políticos e econômicos perigosos com a Rússia. Isso enfraquece a independência de Belarus”. Quem faz a afirmação é a representante da Embaixada Popular de Belarus no Brasil Volha Yermalayeva Franco, em contato com A Referência, nesta terça-feira (15).
Segundo a especialista, ao longo dos seus 27 anos no poder, o chefe de Estado de Belarus, Aleksander Lukashenko, se empenhou para firmar grandes parcerias com Moscou. Ela alerta, porém, que isso coloca em risco a autonomia da pequena nação europeia.
De acordo com Volha, o apoio de Vladimir Putin a Lukashenko faz com que a Rússia tenha Minsk sob sua zona de influência. “Assim, vemos o perigo de anexação de Belarus pela Rússia. Este é só mais um dos motivos para libertar o país da tirania deste governo ilegítimo”, finaliza.
Preocupação na Otan
A afirmação da especialista vai na esteira da recente declaração do presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, que afirmou que a Rússia tenta “engolir” Belarus. A afirmação foi concedida durante a cúpula presencial da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ocorrida na segunda-feira (14), em Bruxelas, na Bélgica.
Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, no encontro da Otan, em Bruxelas, em 14 de junho de 2020. (Foto: Otan)
Para Nauseda, Minsk “está perdendo os últimos elementos de independência, e essas tendências são muito perigosas”. Segundo ele, a Otan só estreitará os laços com a Rússia depois que Moscou mudar seu posicionamento no que tange a Belarus.
O presidente lituano ainda ressaltou que, na próxima reunião entre EUA e Rússia, marcada para esta quarta (16), Joe Biden deve destacar “a determinação e unidade da Otan, e que reaja com mensagens muito claras sobre o que está acontecendo”.
Rússia e China
A ascensão militar da China e as tentativas da Rússia de desestabilizar o Ocidente foram listadas como as principais ameaças contra os aliados da Otan no mês passado.
Na ocasião, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que “crescentes ameaças e competição sistêmica” de Beijing e Moscou “exigem um reforço à união” do bloco, registrou a
RFE (Radio Free Europe).
Em
comunicado conjunto, os ministros da Otan afirmaram que “poderes assertivos e autoritários” desafiam a ordem internacional por meio de ameaças híbridas e cibernéticas. O grupo ainda citou o “uso malicioso de novas tecnologias e outras ameaças assimétricas”.
FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4
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