O mercado de imóveis no Brasil em 2022 promete ser o mais incrível de todos os tempos, mas nem tudo é “Céu de Brigadeiro”, alguns indicado...
O mercado de imóveis no Brasil em 2022 promete ser o mais incrível de todos os tempos, mas nem tudo é “Céu de Brigadeiro”, alguns indicadores podem atrapalhar.
Setor irá sentir efeitos da piora nos indicadores de juros e inflação
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O mercado imobiliário é conhecido por ter vários nichos, com categorias e divisões para os públicos de baixa, média e alta renda. E para cada um deles, há distinções. O de alto padrão costuma sofrer pouco, mas os demais são diretamente impactados em cenários de crise, que podem gerar boas oportunidades de compra, venda e locação ou arrefecer os negócios. Para 2022, a segunda possibilidade é a mais provável.
“Os índices de reajuste de venda e locação estão abaixo da inflação. Mais recentemente, o mercado também começou a lidar com a alta do juro básico e da inflação, que impactam no valor total dos financiamentos e nas parcelas. Não há sinal de que no curto prazo a situação melhore. No máximo, uma ligeira recuperação, mas nada significativo”, explica Jorge Maia Ussan, professor de Ciências Econômicas da FADERGS.
O momento é de renda baixa, desemprego em alta e solução para a geração de recursos por meio da informalidade e da criatividade, a fim de garantir o sustento e fugir da inadimplência. Para aquelas pessoas que estão em uma situação estável e buscam por um imóvel, seja para locação ou compra, o conselho é o mesmo: esperar e, enquanto isso, fazer reservas financeiras de médio e longo prazo. “Não é uma boa hora para nem uma coisa, nem outra. Quem é investidor e costuma fazer negócio pensando em lucrar, poderá perder dinheiro. Já quem busca financiamento, pagará ainda mais do que quando as taxas estão mais baixas. E, para quem deseja locar, os índices sinalizam uma volatilidade alta e para cima, a qual a renda não costuma acompanhar”, aconselha Ussan.
Por outro lado, para quem está tentando vender um imóvel, caso haja interessado com poder de compra, o melhor é agarrar a oportunidade e efetivar o negócio, mesmo que na negociação o patrimônio seja um pouco desvalorizado com relação à avaliação. ”Dada a circunstância econômica atual, se for oferecido um valor próximo ao pedido, não dá para esperar que o mercado reaqueça porque não há essa perspectiva. Aproveitar a chance é o melhor”, acredita.
Dois pontos se fazem bastante importantes na análise da conjuntura. De acordo com o professor, a procura por casas mais afastadas dos centros, ocasionados pela covid-19, seguirá como tendência de pós-pandemia, visto que o modelo de trabalho híbrido está sendo adotado pelas empresas. Porém, trata-se de uma condição específica das classes A e B, não refletindo a realidade do setor. Nas locações, é o inverso, há grande rotatividade apenas em imóveis de custo baixo. “São movimentos isolados, não podem ser classificados como mercado em alta, isso é o indicador que mostra, e ele aponta que a demanda não está grande, nem subindo e sequer acompanhando a inflação”, completa.
DISTRITO FEDERAL SAI NA FRENTE
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, no último dia 24/11, no Palácio do Buriti, um pacote de 34 medidas referentes à etapa 2 do programa Pró-Economia. As medidas foram anunciadas pelo governador Ibaneis Rocha e pelo secretário de Economia, André Clemente.
Algumas medidas estão diretamente ligadas ao mercado imobiliário, e que promete alavancar o mercado de imóveis no DF, por sinal, é o setor que mais cresce e beneficia a população do DF, com a crescente demanda de moradias, e consequente crescimento das construções espalhadas pelo DF e Entorno.
O Pró-Economia consiste em uma série de ações do GDF, para minimizar os impactos da covid-19 sobre empresas e profissionais do DF, bem como aquecer a economia como um todo. Mas especialmente para o setor imobiliário e construtivo, algumas medidas se tornarão mais que bem-vindas para este setor que tanto sofreu neste momento de pandemia, e que podem perfeitamente serem implantadas nos demais estados da federação, para que o país possa retomar o seu crescimento, são elas:
- IPTU 1% para imóveis comerciais em construção
- Isenção de ITCD às doações para o sistema de saúde privado
- Redução do ITBI para 1% entre janeiro de 2022 e março de 2022
- Isenção do IPTU e da TLP para associações de catadores de materiais recicláveis
- Isenção de ICMS para equipamentos de aproveitamento das energias solar e eólica
- Redução de ICMS para óleo diesel e biodisel a empresas de transporte público
- Isenção de ICMS em produtos da cesta básica de materiais de construção
- Convênio de ICMS para concessão de crédito presumido na aquisição de energia elétrica e de serviço de comunicação
Tais medidas, algumas afetam diretamente o setor imobiliário, outras o setor construtivo, e algumas influenciam indiretamente toda a cadeia produtiva, mas todas elas trazem benefícios direto, fomentando o mercado imobiliário, o investimento, o emprego e o consumo de produtos, bens e serviços.
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA – CORREIO DO POVO – TRIBUNA DO BRASIL | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4
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