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Cirurgia robótica: procedimento menos invasivo, com menor tempo de recuperação e mais qualidade de vida para o paciente Hospital Brasília Um...

Cirurgia robótica: procedimento menos invasivo, com menor tempo de recuperação e mais qualidade de vida para o paciente

Hospital Brasília

Um dos poucos a oferecer a tecnologia, Hospital Brasília realizou mais de mil cirurgias com apoio da tecnologia, que traz diferenciais positivos, como menos dor, mais precisão, menos sangramento e alta precoce



Dezesseis dias após a realização do procedimento robótico de tireoidectomia, a aposentada Izabel Cristina Gadioli já estava em casa, ajudando os netos nas tarefas da escola. “Senti algum desconforto por conta do local da cirurgia, precisei reaprender a engolir os alimentos e beber líquidos, mas nada comparado ao que precisaria passar se tivesse realizado a cirurgia tradicional” relata a aposentada, de 66 anos.

Ela sentia dores de garganta, acompanhadas por caroço na lateral do pescoço, diagnosticada constantemente como infecção de garganta comum. No começo de 2020, um especialista pediu uma ressonância, que apontou câncer de orofaringe. A intervenção aberta seria muito invasiva: exigiria a abertura do maxilar com imobilização pós-cirúrgica da mandíbula por placas de metal.

Foi então sugerida a cirurgia robótica no Hospital Brasília, pela cirurgiã de cabeça e pescoço, Marina Azzi. “Ela foi um anjo, cuidou de me explicar detalhadamente e me tranquilizou, pois era algo completamente desconhecido e é claro que fiquei apreensiva”, conta Izabel, que após a realização do procedimento, ficou apenas com uma pequena cicatriz atrás da orelha. Feita em abril de 2020, a cirurgia teve 9h30 de duração, mas, após 24h na UTI, a aposentada foi para o quarto, onde ficou por cerca de 15 dias.

cirurgiã de cabeça e pescoço Marina Azzi

José Roque dos Santos carregou por 20 anos dores, o desconforto e as dúvidas sobre o que fazer com as dificuldades para urinar. Em 2021, o nódulo que vinha sendo monitorado nas duas últimas décadas por indicação médica começou a avançar e veio a se tornar uma hiperplasia prostática benigna. Quando chegou a um ponto em que José não pode mais se esconder atrás do monitoramento da doença, o aposentado foi encaminhado ao urologista Fransber Rodrigues e conta que que “tremia nas bases, mas não tinha intenção alguma de operar”.

urologista Fransber Rodrigues

Pacientemente, o cirurgião e coordenador do Centro de Robótica do Hospital Brasília explicou as vantagens do uso da tecnologia para aquele procedimento. Explicou que a cirurgia seria menos invasiva e que o tempo de internação seria menor em relação ao procedimento comum principalmente por conta de as mãos do robô serem mais flexíveis, terem movimentos mais amplos e realizarem movimentos que a mão humana não conseguem executar. Tornando assim o procedimento mais preciso.

Com 73 anos, o José, que até então nunca havia sido submetido a um procedimento cirúrgico, mudou de ideia após as explicações sobre a cirurgia robótica. “Dr Fransber foi muito transparente. Me disse sobre que o procedimento era seguro, mas me alertou que ainda assim era uma cirurgia e tinha seus riscos”. 20 dias após a consulta, em junho deste ano, o baiano, pai de seis filhos e avô de 13 netos, submeteu-se à cirurgia robótica por cerca de quatro horas e recebeu alta na manhã seguinte. “Esse câncer estava minando meus sonhos. Tive medo do procedimento convencional e de suas possíveis sequelas. Após a cirurgia robótica, carrego cicatrizes muito pequenas. Só digo que é muito bom estar vivo e poder usufruir dessas modernidades”, fala José.

Histórias como a de Izabel e a de José são exemplos de como a realização da cirurgia robótica para determinados tratamentos oferece mais conforto e qualidade de vida para o paciente. Nesse tipo de procedimento de altíssima precisão e menor invasão que as cirurgias convencionais, o cirurgião opera braços robóticos acoplados a uma estrutura que permite a visualização tridimensional e amplificada do campo cirúrgico. O médico conta também com um sistema que filtra possíveis tremores, oferecendo maior precisão ao trabalho.

“Toda essa tecnologia é capaz de proporcionar um pós-operatório menos doloroso, com menor sangramento, maior chance de alta precoce, retorno mais rápido às atividades e menos complicações relacionadas às grandes incisões”, explica o urologista Fransber Rodrigues, que hoje coordena, também, cursos e treinamentos de capacitação nessa área, para o hospital.


Hospital Brasília

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