Resolução aprovada pelo Partido Comunista viabiliza meios para o terceiro mandato de Xi Atual presidente chinês é apenas o terceiro líder ...
Resolução aprovada pelo Partido Comunista viabiliza meios para o terceiro mandato de Xi
Atual presidente chinês é apenas o terceiro líder do partido a apresentar 'resolução histórica' – as anteriores, em 1945 e 1981, consolidaram autoridade de Mao Tsé-Tung e Deng Xiaoping
O Partido Comunista da China (PCC) aprovou uma resolução sobre sua história e conquistas, disse à agência de notícias oficial Xinhua nesta quinta-feira (11).
A medida é vista como uma forma de consolidar ainda mais a autoridade do presidente Xi Jinping – secretário-geral do PCC desde 2012 e presidente da China desde 2013 – um ano antes dele buscar um terceiro mandato como líder do partido, algo sem precedentes na história do país.
A "resolução histórica" foi apresentada no fechamento da 6ª reunião do pleno do Comitê Central do partido, um grupo de cerca de 370 membros que escolhe seus novos líderes a cada cinco anos – e que está reunido desde segunda-feira (8), a portas fechadas, em Pequim
O comitê central decidiu que a lição a ser tirada da história do partido é permanecer firme em 10 áreas, com a liderança do partido sendo a principal delas, disse a Xinhua. Os outros nove pontos destacados no documento são:
- Defender a liderança do Partido
- Colocar o povo em primeiro lugar
- Avançar na inovação teórica
- Permanecer independente
- Seguir o caminho chinês
- Manter uma visão global
- Abrir novos caminhos
- Se defender
- Promover a frente única e permanecer comprometidos com a auto-reforma
"Esses dez pontos representam uma valiosa experiência prática adquirida em longo prazo e tesouros intelectuais criados através dos esforços conjuntos do Partido e do povo. Todos devemos valorizá-los, defendê-los por um longo prazo e continuar a enriquecê-los e desenvolvê-los na prática na nova era", disse o Comitê Central.
Resolução histórica
Foi apenas a terceira "resolução histórica" desde a fundação do partido, em 1921. As duas anteriores, em 1945 e 1981, tiveram o efeito de consolidar a autoridade de Mao Tsé-Tung e Deng Xiaoping, respectivamente, que lideraram o partido até suas mortes.
Xi é amplamente considerado o líder mais poderoso da China desde Mao.
De acordo com a resolução do PCC, "o camarada Xi Jinping demonstrou grande iniciativa histórica, tremenda coragem política e um poderoso senso de missão".
Avaliações temáticas
A íntegra do documento, divulgada pela Xinhua e publicada também pelo jornal estatal Global Times, traz ainda uma série de avaliações sobre os avanços do partido, divididas em 12 temas:
- Autogovernança completa e rigorosa
- Economia
- Reforma e abertura
- Trabalho político
- Avanço de forma abrangente da governança baseada na lei
- Avanço cultural
- Desenvolvimento cultural
- Desenvolvimento social
- Avanço eco ambiental
- Defesa nacional e Forças Armadas
- Segurança nacional
- Defesa da política de "Um País, Dois Sistemas" e promoção da reunificação nacional
- Política externa
Sobre a economia, o PCC considera que o desenvolvimento nessa área tornou-se mais equilibrado, coordenado e sustentável.
"A força econômica, a influência científica e tecnológica e a força nacional da China alcançaram novos patamares. Nossa economia está agora em um caminho de desenvolvimento de alta qualidade que é mais eficiente, equitativo, sustentável e seguro", diz o texto.
Já na área do desenvolvimento social, o PCC diz que a vida das pessoas "melhorou em todos os aspectos". "Continuamos a desenvolver uma atmosfera sólida na qual as pessoas são capazes de viver e trabalhar em paz e contentamento, e a estabilidade social e a ordem prevalecem."
Quanto à defesa nacional e as forças armadas, a avaliação é de que os militares estão "em preparação para a próxima fase" e que as capacidades de defesa do país "cresceram em sintonia com a força econômica".
Outro aspecto importante ressaltado pela resolução diz respeito à política de "um país, dois sistemas" – modelo adotado desde 1997, com a devolução de Hong Kong, que permite que a China se mantenha socialista, enquanto a ilha tem um sistema capitalista com alto grau de autonomia.
O texto defende ainda "o princípio de uma China e o Consenso de 1992", no qual a parte continental e Taiwan fazem parte de um único território chinês.
"Nos opomos firmemente às atividades separatistas que buscam a 'independência de Taiwan'. Nos opomos firmemente à interferência estrangeira. Temos mantido a iniciativa e a capacidade de conduzir as relações entre os dois lados do Estreito."
FONTE: CNN BRASIL | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4
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