Cidade também festeja os cerca de R$ 100 milhões investidos pelo GDF, principalmente na área de saúde Fotos: Tony Oliveira. O Paranoá comple...
Cidade também festeja os cerca de R$ 100 milhões investidos pelo GDF, principalmente na área de saúde
O Paranoá completou 64 anos com direito a bolo, parabéns coletivo e muitas benfeitorias para a sua população. A região tem atualmente cerca de R$ 100 milhões investidos pelo GDF em obras e só esse ano foi contemplada com a inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Esta última, aberta na segunda (18), é a primeira da cidade e atenderá cerca de 4,5 mil pessoas por mês.
A comemoração, ocorrida, nesta sexta-feira (22), na Praça Central, foi prestigiada por aproximadamente 150 pessoas ao som da banda de música do Corpo de Bombeiros. Duzentos e quarenta quilos de bolo foram distribuídos aos moradores. Muitos, orgulhosos do que o Paranoá virou. Josefa Moraes, 96, conhecida como 'dona Zefinha', praticamente ajudou a fundar a cidade.
Ela morou no assentamento que deu origem à região administrativa (RA) e hoje tem sua casa e mais conforto para desfrutar a vida. Veio do Piauí, com seus 12 filhos, e garante que dali não sai mais. "Quando cheguei aqui, só tinha barracos e poeira. Até água tínhamos que buscar no carrinho de mão. Digo pro pessoal que hoje estamos no céu", ri a pioneira. Zefinha ainda está na ativa e é quem coordena o Centro de Convivência de Idosos da RA. Para ela, a chegada da UPA e da UBS ao Paranoá Parque foram as obras mais importantes para a comunidade.
Outro conhecido da população também passou por lá. Ex-gerente da agência da CEB na cidade, Djalma Soares, 51, está há 20 anos no Paranoá e reforça o quanto a cidade cresceu. "Aprendi a amar esse lugar. Depois de deixar Sobradinho, escolhi aqui pra morar. Hoje a saúde melhorou, a segurança aumentou e vamos ganhar o viaduto que vai diminuir demais o número de acidentes. Foi uma ótima ideia", ressalta Djalma.
Com um investimento de R$ 33 milhões do governo, o elevado entre o Itapoã e a cidade será erguido após o balão de entroncamento das rodovias DF-001 e DF-015, sentido Barragem do Paranoá. Ele vai beneficiar cerca de 30 mil motoristas, que trafegam pelo local diariamente. A Avenida Central também está prestes a ganhar cara nova. Obras de drenagem, pavimentação e acessibilidade já foram licitadas pelo GDF.
Carinho e melhora da autoestima
Administrador da cidade, Sérgio Damaceno, lembra que o zelo do governo com o Paranoá aumentou a autoestima da população, de aproximadamente 65 mil habitantes. "Hoje, o pessoal tem carinho pela cidade onde mora e ajuda a cuidar", revela. "A Praça Central é um exemplo, estava mal-cuidada, com problemas de segurança. Reformamos ela, com um parquinho novo, o chafariz, a recuperação do coreto. E hoje vemos dezenas de famílias e crianças aqui".
O coordenador do Polo Leste do programa GDF Presente, Júnior Carvalho, e o secretário adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Juruebi Oliveira, também participaram da festa.
Seis décadas de história
A história do Paranoá começa em janeiro de 1957, com a chegada dos primeiros trabalhadores para a construção da barragem, quando foi criada a Vila Paranoá. Após a inauguração da capital federal, em 1960, os pioneiros permaneceram no local devido à necessidade de conclusão das obras da usina hidrelétrica.
Mas, a região administrativa (RA VII) foi oficialmente criada em 10 de dezembro de 1964.
Com o objetivo de preservar o espaço do antigo acampamento da vila, o local tornou-se área de preservação ambiental, hoje o Parque Urbano Vivencial. Da antiga vila, ficaram algumas estruturas públicas, entre elas a caixa d'água e a Igreja São Geraldo. O templo, todo feito em madeira e um dos símbolos da região, é tombado pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal.
A comemoração, ocorrida, nesta sexta-feira (22), na Praça Central, foi prestigiada por aproximadamente 150 pessoas ao som da banda de música do Corpo de Bombeiros. Duzentos e quarenta quilos de bolo foram distribuídos aos moradores. Muitos, orgulhosos do que o Paranoá virou. Josefa Moraes, 96, conhecida como 'dona Zefinha', praticamente ajudou a fundar a cidade.
Ela morou no assentamento que deu origem à região administrativa (RA) e hoje tem sua casa e mais conforto para desfrutar a vida. Veio do Piauí, com seus 12 filhos, e garante que dali não sai mais. "Quando cheguei aqui, só tinha barracos e poeira. Até água tínhamos que buscar no carrinho de mão. Digo pro pessoal que hoje estamos no céu", ri a pioneira. Zefinha ainda está na ativa e é quem coordena o Centro de Convivência de Idosos da RA. Para ela, a chegada da UPA e da UBS ao Paranoá Parque foram as obras mais importantes para a comunidade.
Outro conhecido da população também passou por lá. Ex-gerente da agência da CEB na cidade, Djalma Soares, 51, está há 20 anos no Paranoá e reforça o quanto a cidade cresceu. "Aprendi a amar esse lugar. Depois de deixar Sobradinho, escolhi aqui pra morar. Hoje a saúde melhorou, a segurança aumentou e vamos ganhar o viaduto que vai diminuir demais o número de acidentes. Foi uma ótima ideia", ressalta Djalma.
Com um investimento de R$ 33 milhões do governo, o elevado entre o Itapoã e a cidade será erguido após o balão de entroncamento das rodovias DF-001 e DF-015, sentido Barragem do Paranoá. Ele vai beneficiar cerca de 30 mil motoristas, que trafegam pelo local diariamente. A Avenida Central também está prestes a ganhar cara nova. Obras de drenagem, pavimentação e acessibilidade já foram licitadas pelo GDF.
Carinho e melhora da autoestima
Administrador da cidade, Sérgio Damaceno, lembra que o zelo do governo com o Paranoá aumentou a autoestima da população, de aproximadamente 65 mil habitantes. "Hoje, o pessoal tem carinho pela cidade onde mora e ajuda a cuidar", revela. "A Praça Central é um exemplo, estava mal-cuidada, com problemas de segurança. Reformamos ela, com um parquinho novo, o chafariz, a recuperação do coreto. E hoje vemos dezenas de famílias e crianças aqui".
O coordenador do Polo Leste do programa GDF Presente, Júnior Carvalho, e o secretário adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Juruebi Oliveira, também participaram da festa.
Seis décadas de história
A história do Paranoá começa em janeiro de 1957, com a chegada dos primeiros trabalhadores para a construção da barragem, quando foi criada a Vila Paranoá. Após a inauguração da capital federal, em 1960, os pioneiros permaneceram no local devido à necessidade de conclusão das obras da usina hidrelétrica.
Mas, a região administrativa (RA VII) foi oficialmente criada em 10 de dezembro de 1964.
Com o objetivo de preservar o espaço do antigo acampamento da vila, o local tornou-se área de preservação ambiental, hoje o Parque Urbano Vivencial. Da antiga vila, ficaram algumas estruturas públicas, entre elas a caixa d'água e a Igreja São Geraldo. O templo, todo feito em madeira e um dos símbolos da região, é tombado pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal.
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