O resultado coloca Goiás novamente na primeira colocação entre Estados da Região Centro-Oeste. Em dois meses de 2021 já são 34.447 trabalhad...
Em fevereiro, indústria foi o segundo setor que mais gerou vagas formais em Goiás, com um total de 4.382 contratações - Foto: Rodrigo Cabrala
Em apenas dois meses de 2021, Goiás superou o saldo de empregos registrado em todo ano de 2020, quando 26.258 Carteiras de Trabalho foram assinadas. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (30/03) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia, o Estado apresentou saldo de 17.990 novas vagas em fevereiro. Somadas às 16.457 de janeiro, o resultado são 34.447 trabalhadores contratados no território goiano nesse período.
O resultado do segundo mês do ano coloca Goiás novamente na primeira colocação entre os Estados da Região Centro-Oeste, a frente de Mato Grosso (11.795 vagas), Mato Grosso do Sul (7.054) e Distrito Federal (3.238). Com destaque, também, para a colocação no cenário nacional dos empregos, em sétimo lugar, atrás de São Paulo (1º/128.505 vagas), Minas Gerais (2º/51.939), Paraná (3º/41.616), Santa Catarina (4º/33.994), Rio Grande do Sul (5º/29.587) e Bahia (6º/18.993). O saldo é o registro de 58.791 admissões contra 40.801 desligamentos.
Quando é feita a avaliação dos dois primeiros meses de 2021, Goiás pula para o sexto lugar nacional na geração de empregos, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Nos últimos 14 meses de registro, de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021, Goiás soma 60.705 vagas com Carteira de Trabalho assinada. Nesse período, apenas em quatro meses os números do emprego em Goiás ficaram com saldo negativo (março, abril, maio e dezembro de 2020).
O governador Ronaldo Caiado destaca que ações têm sido tomadas para assegurar emprego e renda aos goianos, mesmo no atual cenário onde a prioridade é salvar vidas e combater à pandemia. "Promovemos toda uma política com a Secretaria da Retomada para alicerçar os micro e pequenos empresários, empresários individuais, como também a área de turismo, do lazer, da cultura, para que fossem resgatados e você vê que Goiás respondeu como exemplo para o país", afirmou.
O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, disse que os números relativos ao saldo de fevereiro "são fantásticos" e mostram toda a força dos empreendedores goianos e a capacidade das empresas de se reinventarem nesse período de pandemia para garantir empregos e renda. "Temos, sim, que comemorar os números do Caged. Ao mesmo tempo em que enfrentamos uma crise sanitária sem precedentes, atuamos em outras frentes para fortalecer e levar apoio aos empresários", pontuou Vitti.
Um dos setores da economia que mais sofreu com a perda de vagas de empregos em 2020 foi o de serviços. Mas em fevereiro despontou como o maior gerador de vagas, com registro de 7.204 carteiras assinadas, seguido pelos setores de indústria (4.382), comércio (3.697), agropecuária (1.453) e construção (1.254).
Empregos no Brasil
O saldo dos empregos no Brasil foi expressivo para o segundo mês do ano. Saltou de 258.141 vagas em janeiro para 401.639 no mês de fevereiro, número que superou os dois melhores meses do ano passado, outubro e novembro, quando foram registrados saldos de 391.344 e 397.530, respectivamente.
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