Objetivo é evitar ‘deterioração irreversível’ no contato entre os países após nova leva de sanções dos EUA, diz Kremlin Moscou convocou o em...
Objetivo é evitar ‘deterioração irreversível’ no contato entre os países após nova leva de sanções dos EUA, diz Kremlin
Moscou convocou o embaixador nos EUA, Anatoly Antonov, de volta à Rússia para uma “revisão” nos laços com Washington, nesta quarta (17), disse a RFE (Radio Free Europe). O objetivo é evitar uma “deterioração irreversível” nas relações, confirmou o Ministério das Relações Exteriores russo em nota.
O anúncio vem na esteira da crescente tensão entre o Kremlin e o governo de Joe Biden, empossado em janeiro. Nesta quarta-feira, Biden afirmou em entrevista à ABC News que julgava o presidente russo, Vladimir Putin, um assassino.
“Convidamos Antonov a vir a Moscou para analisar o que deve ser feito e até onde devemos ir nas relações com os EUA”, diz o comunicado. “O mais importante é consertar os laços russo-americanos que foram essencialmente levados por Washington a um beco sem saída nos últimos anos”.
O presidente Vladimir Putin acompanha o diálogo entre Rússia e Alemanha no Kremlin, Moscou, em janeiro de 2020 (Foto: Divulgação/Kremlin)
“[Putin] vai pagar um preço”, disse o democrata quando questionado sobre o relatório que aponta a atuação de Putin em favor de Donald Trump nas eleições de novembro.
No documento desclassificado, o escritório de inteligência nacional dos EUA afirma que o Kremlin autorizou “operações de influência” para auxiliar Trump a ganhar o pleito. “Certamente responsabilizaremos os russos por suas ações”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, ao jornal norte-americano “The Washington Post”.
No fim do dia, a Casa Branca anunciou que expandirá as sanções à Rússia pelo envenenamento por novichok do opositor Alexei Navalny, em agosto. O líder foi preso ao retornar ao país, após meses de recuperação na Alemanha.
As novas medidas entram em vigor nesta quinta (18). Elas devem expandir a lista de itens cuja exportação para a Rússia fica vetada, sob alegação de potencial dano à segurança nacional dos EUA. Entre eles estão há tecnologias, peças e softwares, segundo informou o Departamento de Comércio.
FONTE: AREFERENCIA.COM
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