Bolsonaro reafirmou que pretende prorrogar o benefício até o final do ano. Sendo assim, mais quatro parcelas serão depositadas, mas com va...
Bolsonaro reafirmou que pretende prorrogar o benefício até o final do ano. Sendo assim, mais quatro parcelas serão depositadas, mas com valor reduzido.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que deve definir o novo valor do auxílio emergencial de R$ 600 até sexta-feira, 28. O anuncio foi feito após o presidente se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e outros integrantes do governo. O benefício deve ser prorrogado até o fim do ano, mas com parcelas de menor valor.
O governo pretendia anunciar na última terça-feira os novos valores do auxílio juntamente com um pacote de medidas de estímulo à economia no enfrentamento à pandemia da covid-19. No entanto, o presidente pediu para adiar o pacote, pois estaria insatisfeito com o valor a ser pago no Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família.
Auxílio emergencial
O benefício de R$ 600 é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados. O auxílio foi criado com o intuito de minimizar os impactos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. A princípio seriam pagos três parcelas do benefício, mas o governo prorrogou por mais dois meses.
“O governo fez sua parte […] Acredito que nós tenhamos evitado aí a perda de muitos empregos. Apresentou-se o auxílio emergencial por três meses. Já prorrogamos por mais dois, acaba esse mês. E nós pretendemos prorrogar até o fim do ano, não com este valor que está aí, que pode ser pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Quem paga somos todos nós. E não é dinheiro que o governo tem. Isso vem de endividamento. Então, nós estamos negociando”, afirmou Bolsonaro.
O governo tem desembolsado R$ 50 bilhões por mês para realizar o pagamento do auxílio, por isso o presidente afirmou que é inviável prorrogar o benefício até o fim do ano com o mesmo valor. O chefe do executivo ainda ressaltou que muito dinheiro em circulação leva à inflação: “Papel demais no mercado pode levar à inflação, maior mal que pode existir”.
REDAÇÃO TRIBUNA DO DF
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