Barbeiros, cabeleireiros, manicures, esteticistas e maquiadores sugerem que, junto à volta ao trabalho, ajam como agentes informais e usem s...
Barbeiros, cabeleireiros, manicures, esteticistas e maquiadores sugerem que, junto à volta ao trabalho, ajam como agentes informais e usem seus empreendimentos com setores para testagem da doença
Foto: Renato Alves.
O secretário-executivo de Relações Institucionais, Social e do Trabalho, Valteni de Souza, recebeu, na manhã desta segunda-feira (11), 30 representantes da indústria da beleza do Distrito Federal. O grupo, pertencente ao coletivo Movimenta Beleza DF, reivindicava sobre algum tipo de solução sobre o trabalho da categoria em tempos de coronavírus.
Num encontro realizado há um mês, os profissionais da área pediram o retorno aos trabalhos de forma lenta e parcial, com respeito aos protocolos de saúde e em segurança. Segundo Júnior Aquino, um dos líderes do grupo, o motivo da visita foi tentar construir um diálogo com o GDF no sentido de ajudar no combate contra a pandemia.
Foto: Renato Alves.
Uma das sugestões apresentadas é a parceria entre os dos setores para testagem da cadeia produtiva. A outra, seria a microrregionalização das áreas de atuação desses especialistas da beleza, fazendo com que eles atuem não apenas como prestador de serviço, mas também uma espécie de agente de saúde. Para ele, a classe não pode ficar mais na clandestinidade ou informalidade.
“Estamos nos sentindo inúteis dentro de casa. Nossa contribuição aqui é o de ajudar o governo. O vírus só ser morto pela consciência de higiene de cada um”, ponderou o empresário do setor.
Segundo Valteni de Souza, a reabertura das atividades comerciais e de serviços é uma decisão que vem sendo tomada com cautela pelo governador, Ibaneis Rocha, para evitar o crescimento da curva de contaminação de gente na capital e Entorno.
“A situação hoje está sendo controlada por causa da ação do governador, que foi o primeiro a agir de forma eficiente”, ponderou o secretário de Relações Institucionais. “Temos os números controlados e os menores índices do país da doença”, enfatizou.
A solução encontrada pelos dois lados foi o de alinhar discursos junto à Secretaria de Saúde e à Vigilância Sanitária e num caminho que possibilite a volta segura dos cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, depiladores, esteticistas e maquiadores que movimentam o mercado no DF.
“Temos que conversar para chegar ao melhor denominador. Vamos agora mostrar para a Secretaria de Saúde que a proposta dos profissionais de beleza tem fundamento”, comentou Valteni.
“Queremos contribuir de forma efetiva no combate à pandemia e voltar ao trabalho”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros e Profissionais Autônomos na Área de Beleza (Sincaab), Célio Paiva.
Nenhum comentário
Obrigado por contribuir com seu comentário! Ficamos felizes por ser nosso leitor! Seja muito bem vindo! Acompanhe sempre as nossas notícias! A equipe Tribuna do Brasil agradece!