Para evitar maiores danos à flora e à fauna, serão contratados 148 brigadistas florestais para atuar de junho a novembro, período de emergên...
Para evitar maiores danos à flora e à fauna, serão contratados 148 brigadistas florestais para atuar de junho a novembro, período de emergência no DF
Foto: Renato Marques.
A seca inevitavelmente se aproxima e o Instituto Brasília Ambiental já toma providências para que ela cause o menor dano possível para a fauna e a flora do Distrito Federal. A primeira ação preparar edital para a contratação temporária de brigadistas florestais, supervisor de brigada e chefe de esquadrão. Eles vão atuar nas unidades de conservação e parques, administrados pelo órgão.
A segunda é criar a Diretoria de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais, dentro da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto. Essa área será conduzido pelo biólogo Pedro Paulo de Melo Cardoso, que anteriormente atuava no Jardim Botânico de Brasília (JBB).
Ao todo serão contratados 148 brigadistas florestais combatentes. Eles vão atuar de junho a novembro deste ano, período de emergência ambiental no DF. A previsão é que a publicação do edital ocorra até o início de junho.
O superintendente de administração geral do órgão, Ricardo Roriz, explica que a seleção será feita por meio de avaliação curricular. Este ano, excepcionalmente, não terão testes de aptidão física e de utilização de ferramentas agrícolas (thufa), porque causariam aglomeração.
“Abrimos mão em virtude da necessidade do distanciamento social, causada pela pandemia que estamos vivendo. Os candidatos a brigadistas assinarão uma declaração de que têm aptidão, que conseguem manusear ferramentas agrícolas, e a partir do currículo faremos a seleção”, esclarece Roriz.
Segundo o superintendente, estão correndo também no Instituto, tanto por compensação ambiental como por orçamento próprio do órgão, processos paralelos para aquisição de ferramentas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uso por esses contratados.
Com relação aos veículos para deslocamentos, eles utilizarão os do próprio órgão. Entre salários, ferramentas e EPIs serão alocadas recursos em torno de R$ 3 milhões.
Roriz ressalta que as duas medidas tomadas são ações para evitar e combater os grandes incêndios possíveis de ocorrer nesta época, e que trazem prejuízo ao meio ambiente local.
Depois que o edital for publicado, a expectativa é que em 15 dias os brigadistas já estejam selecionados, empossados, e sendo encaminhados às dez bases, estrategicamente localizadas, para que eles possam se deslocar a tempo em atendimento aos locais de queimadas.
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